tag:blogger.com,1999:blog-22340198955132046882024-03-14T07:20:30.065-07:00BLOG DA SUSTENTABILIDADE - BIOMA CERRADOBlog criado pelo 6º ano B sob regência das professoras Alessandra Leal, Nádia e Viviane do Colégio CMO de Luis Eduardo Magalhães /BAAlessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-58257201826211572662009-09-12T07:14:00.000-07:002009-09-12T07:15:25.220-07:00<a href="http://www.orkut-recados.com/recados/"><img src="http://images.paraorkut.com/img/recados/Sapinhos_1691829_sp024.gif" border="0" /></a><br /><br /><h2><a href="http://www.orkut-recados.com/recados"></a> </h2>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-69260854283275414372009-09-12T06:38:00.000-07:002009-09-12T06:46:38.202-07:00Bioma Cerrado<span style="color:#3333ff;"><strong>O bioma Cerrado contém uma das mais ricas floras dentre as savanas mundiais, este abrange uma vasta extensão territorial ocupando mais de 20 graus de latitude e 10 graus de longitude e, contém as três maiores bacias hidrográficas sul-americanas. No entanto, seus ambientes naturais estão sendo rapidamente convertidos em pastagens e cultivos agrícolas. Por essas razões este foi identificado como um dos mais ricos e ameaçados ecossistemas mundiais. O bioma Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos Estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados. É o segundo maior bioma brasileiro e encontra-se bastante ameaçado pela franca expansão agrícola, assim como pelo processo de urbanização. Uma das particularidades desse bioma é que, apesar de apresentar uma vegetação de dossel mais baixo, dependendo de suas variações, com árvores tortas, troncos e galhos revestidos por uma camada mais grossa e seca, ocorre em região rica em água subterrânea, portanto a aparência das árvores e dos arbustos é mais uma proteção contra as temperaturas mais elevadas e a baixa umidade relativa do ar. Está entre os biomas de maior biodiversidade brasileira.</strong></span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7kLf0XmCzob5gJRNPYaXyPK9nKDGUp6FGZfdRNnz4gvmD-WbqAyM7jPAmE6E2uuWWQV9J7v6Dx22W2OvLt2qZrYovisbnlL18jdUwTbQlDQwPB7YhyphenhyphenCjrxON97dRnB4yCbyWYb_Q3BhA/s1600-h/_{8627D490-45C5-45F3-96E7-747DB99E516D}_borboleta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380576140404360514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 242px; CURSOR: hand; HEIGHT: 143px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7kLf0XmCzob5gJRNPYaXyPK9nKDGUp6FGZfdRNnz4gvmD-WbqAyM7jPAmE6E2uuWWQV9J7v6Dx22W2OvLt2qZrYovisbnlL18jdUwTbQlDQwPB7YhyphenhyphenCjrxON97dRnB4yCbyWYb_Q3BhA/s400/_%7B8627D490-45C5-45F3-96E7-747DB99E516D%7D_borboleta.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhZUoTd1uhSmeLEuMwmF7t25B0fiTIlXFQ65uZ6a31QWLUy-_ldySRBJLTCk52cldPrYA5DFzZwqv2xA34-zeHTOiXznPPoAShhU5dV7pJhJAE-RymIQWO744tXrPLiXP-hNDL6NUbM1M/s1600-h/_{201C6150-76C5-47FB-9DD3-346E8DF60A12}_loboguara.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380576135168572290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhZUoTd1uhSmeLEuMwmF7t25B0fiTIlXFQ65uZ6a31QWLUy-_ldySRBJLTCk52cldPrYA5DFzZwqv2xA34-zeHTOiXznPPoAShhU5dV7pJhJAE-RymIQWO744tXrPLiXP-hNDL6NUbM1M/s400/_%7B201C6150-76C5-47FB-9DD3-346E8DF60A12%7D_loboguara.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><span style="color:#ff6600;">A fauna do Cerrado é composta por várias espécies de répteis, mamíferos, anfíbios, insetos, peixes e aves. Com relação à mastofauna do Cerrado ela apresenta cerca de 194 espécies sendo 18 endêmicas, ou seja, são aquelas espécies que são encontradas apenas no Cerrado, como exemplo o tatu canastra, cachorro vinagre, tamanduá bandeira e outros que também estão na lista de animais ameaçados de extinção devido ao desmatamento do Cerrado para a produção de grãos, com isso destruindo o seu habitat natural. Por apresentar diferentes fitofisionomia o Cerrado possui uma grande diversidade de anfíbios e répteis. Estudos já realizados em diversos pontos do bioma já registraram aproximadamente 113 espécies de anfíbios sendo 32 endêmicas, no caso dos répteis já foram catalogadas 115 espécies de serpentes sendo, 59 lagartos e 25 anfisbena. Estes números são revisados a cada ano com novas espécies de répteis e anfíbios descritas por pesquisadores do mundo inteiro. Das 1.796 espécies de aves que são encontradas no Brasil, cerca de 837 ocorrem no bioma Cerrado, por ser um considerável número de exemplares são poucas as espécies endêmicas chegando a 32. Algumas são bem conhecidas o soldadinho (Antilophia galeata) encontrado em mata de galeria, o tiziu (Volatina jacarina), a seriema (Cariama cristata ), a gralha-do-campo ( Cyanocorax cristatellus ), o papagaio-galego ( Amazona xanthops ) a ema ( Rhea americana), o bem-te-vi ( Pitangus sulphuratus ), a corruíra ( Troglodytes aedon ).</span> </div><br /><br /><div></div><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlKIDIPql7BMiV8STJRs2CzPn7fVxLR7RLbqXrG9356rrW2pGxMRQBfywTP7DgCU9WpNPkSBknW0GYkpv608o0bDQywxGRfcWS-cSOKpzQBARoBTsCEFz-b86Lf4w8ITcXxMZF-3bRJg/s1600-h/_{8ACE639A-FBBB-4A55-9E60-5109EC2EE985}_serradamesa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380575513708211042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlKIDIPql7BMiV8STJRs2CzPn7fVxLR7RLbqXrG9356rrW2pGxMRQBfywTP7DgCU9WpNPkSBknW0GYkpv608o0bDQywxGRfcWS-cSOKpzQBARoBTsCEFz-b86Lf4w8ITcXxMZF-3bRJg/s400/_%7B8ACE639A-FBBB-4A55-9E60-5109EC2EE985%7D_serradamesa.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><span style="color:#339999;"><strong>A relação que há entre os organismos vivos e os recursos naturais em todos os níveis da matéria, orgânica ou não, acontece de forma bastante harmoniosa. Grande parte da humanidade, baseada em um conceito individualista e capitalista tem colocado a frente dos interesses mundiais um modelo de sociedade de consumo que não traz ao meio ambiente, e consequentemente à sociedade, nenhum benefício. Atualmente temos observado o crescimento do idealismo ambiental se espalhando por diversos paises com a bandeira de que devemos rever os mecanismos de utilização dos recursos ambientais, desenvolver técnicas, ferrramentas, modelos de gestão e projetos que tornem sustentáveis a interação do Homem com a natureza. O maior paradigma do século XXI, considerado por vários especialistas, é a causa ambiental. O Brasil possui seis biomas continentais mais o bioma marinho. Todos juntos representam um quinto de toda a biodiversidade mundial. Sendo mais preciso, o Brasil é dono da maior biodiversidade do mundo! É o país com o maior volume de água continental do planeta, com o maior índice de espécies únicas e com milhões de kilometros de florestas distribuídas pelos seus diversos tipos de biomas, entre eles o Cerrado. Em 2007 o Brasil atingiu no ranking dos países mais ricos do mundo o 8º lugar. Aproximadamente 50% do nosso PIB (Produto Interno Bruto) é baseado na biodiversidade. Essa relação desproporcional de consumo mundial e degradação ambiental deve ser revista. O Brasil possui as melhores leis ambientais do mundo e é com certeza um dos maiores atores ambientais mundial se comparado aos países industrializados. No entanto, tudo que já foi feito é pouco comparado a demanda por recursos naturais. O Cerrado, segundo maior bioma do Brasil, é parte desse contexto ambiental. Entende-se por bioma um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. A relação do ser humano com o cerrado é desastrosa. Atualmente já perdeu mais da metade de sua cobertura inicial. A taxa atual de desmatamento atinge níveis alarmantes de preocupação, o que o coloca entre os 25 biomas mais ameaçados do mundo. Ao contrario do que muitos pensam, o Cerrado é a savana mais rica em biodiversidade do mundo, possuindo milhões de espécies vegetais e animais, contribui enormemente para a formação das três principais bacias hidrográficas do país, como também para a formação de outros muitos rios. Baseado na idéia de conservar, defender e pesquisar o bioma Cerrado e sua relação com sociedade, o Instituto Cerrado de Conservação e Pesquisa foi criado e desempenha atividades diversas que fortalece a sua missão conservacionista, defendendo fielmente que a conservação está dentro de cada um de nós</strong></span></div></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-87811807771184739352009-09-12T06:35:00.000-07:002009-09-12T06:37:54.171-07:00Distribuição do Cerrado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6bxfEvOTnR3PxB-Q50kksnZOYYCTJkqPF7AlExJtKFjpFjvOY2t4W4vM17WxSJQld3hiDYcWwnS3MtH_hSRXxW0TGbo-IixB9bBbpFlnFF33wGB1u7xKWwkVjBlddeKvAWMpw0rw3OE/s1600-h/270px-Cerrado_ecoregion.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380574577033125954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 270px; CURSOR: hand; HEIGHT: 203px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ6bxfEvOTnR3PxB-Q50kksnZOYYCTJkqPF7AlExJtKFjpFjvOY2t4W4vM17WxSJQld3hiDYcWwnS3MtH_hSRXxW0TGbo-IixB9bBbpFlnFF33wGB1u7xKWwkVjBlddeKvAWMpw0rw3OE/s400/270px-Cerrado_ecoregion.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#339999;"><strong><br />O cerrado é a segunda maior região biogeográfica do Brasil, se estende por 25% do território nacional, cerca de 200 milhões de hectares (4), englobando 12 estados. Sua área "core", ou nuclear, ocupa toda a área do Brasil central, incluindo os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, a região sul de Mato Grosso, o oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e o Distrito Federal.</strong></span><br /><br /><span style="color:#6600cc;">Prolongações da área "core" do cerrado, denominadas áreas marginais, estendem-se, em direção ao norte do país, alcançando a região centro-sul do Maranhão e norte do Piauí, para oeste, até Rondônia, existem ainda fragmentos desta vegetação, formando as áreas disjuntas do cerrado, que ocupam 1/5 do estado de São Paulo, e os estados de Rondônia e Amapá.<br /><br />Podem ser encontradas ainda manchas de Cerrado incrustadas na região da caatinga, floresta atlântica e floresta amazônica.<br /><br />Devido a sua localização, o cerrado, compartilha espécimes com a maioria dos biomas brasileiros (floresta amazônica, caatinga e floresta atlântica). devido a esse fato possui uma biodiversidade comparável a da floresta amazônica. Contudo devido ao alto grau de endemismo, cerca de 45% de suas espécies são exclusivas de algumas regiões (4), e a ocupação desordenada e destrutiva de sua área o cerrado é hoje o ecossistema brasileiro que mais sofre agressões por parte do "desenvolvimento".<br /></span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-22428912074493787422009-09-12T06:33:00.000-07:002009-09-12T06:35:33.859-07:00Características do Cerrado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1EdyHGT7ElM-Cy_4brQgAtbkUFp38RjQ0WDQpevzI1Ajy4giT1R1C9XV_C01R7eqaTU-ZLaqOZ_gtOwanB2GPAS_Vqjw7O7bajTTNvEpK-l7hBF5sKMm9AXquU6tNw6nDEJVL6O8cbXE/s1600-h/cerrado1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380573940998387186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 324px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1EdyHGT7ElM-Cy_4brQgAtbkUFp38RjQ0WDQpevzI1Ajy4giT1R1C9XV_C01R7eqaTU-ZLaqOZ_gtOwanB2GPAS_Vqjw7O7bajTTNvEpK-l7hBF5sKMm9AXquU6tNw6nDEJVL6O8cbXE/s400/cerrado1.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="color:#990000;"><br /><div><br />A província do cerrado, como denominada por EITEN, englobando 1/3 da biota brasileira e 5% da flora e fauna mundiais.É caracterizada por uma vegetação savanícola tropical composta, principalmente de gramíneas, arbustos e árvores esparsas, que dão origem a variados tipos fisionômicos, caracterizados pela heterogeneidade de sua distribuição. </div><br /><div>Muitos autores aceitam a hipótese do oligotrofismo distrófico para formação do Cerrado, sua vegetação com marcantes característica adaptativas a ambientes áridos, folhas largas, espessas e pilosas, caule extremamente suberizado, etc. Contudo apesar de sua aparência xeromórfica, a vegetação do cerrado situa-se em regiões com precipitação média anula de 1500 mm, estações bem definidas, em média com 6 meses de seca, solos extremamente ácidos, profundos, com deficiência nutricional e alto teor de alumínio.<br />Segundo EITEN os tipos fisionômicos do cerrado (latu sensu) se distribuem de acordo com três aspectos do substrato onde se desenvolvem: a fertilidade e o teor de alumínio disponível; a profundidade; e o grau de saturação hídrica da camada superficial e subsurpeficial. Os principais tipos de vegetação são:<br />TIPOS DE INTERFLÚVIO<br />Cerrado (strictu sensu) - é a vegetação característica do cerrado, composta por exemplares arbustivo-arbóreos, de caules e galhos grossos e retorcidos, distribuídos de forma ligeiramente esparsa, intercalados por uma cobertura de ervas, gramíneas e espécies semi-arbustivas.<br />Floresta mesofítica de interflúvio (cerradão) - este tipo de vegetação cresce sob solos bem drenados e relativamente ricos em nutrientes, as copas das árvores, que medem em média de 8-10 metros de altura, tocam-se o que denota um aspecto fechado a esta vegetação.<br />Campo rupestre - encontrado em áreas de contato do cerrado com o caatinga e floresta atlântica, os solos deste tipo fisionômico são quase sempre rasos e sofrem bruscas variações em relação a profundidade, drenagem e conteúdo nutricional. É caracteristicamente, composto por uma vegetação arbustiva de distribuição aberta ou fechada. Campos litossólicos miscelâneos - são caracterizados pela presença de um substrato duro, rocha mãe, e a quase inexistência de solo macio, este quando presente não ocupa mais que poucos centímetros de profundidade até se deparar com a camada rochosa pela qual não passam nem umidade nem raízes. Sua flora é caracterizada por um tapete de ervas latifoliadas ou de gramíneas curtas, havendo em geral a ausências de exemplares arbustivos, ou a presença de raríssimos espécimes lenhosos, neste caso enraizados em frestas da camada rochosa. Vegetação de afloramento de rocha maciça - representada por cactos, liquens, musgos, bromélias, ervas e raríssimas árvores e arbustos, cresce sob penhascos e morros rochosos.<br />TIPOS ASSOCIADOS A CURSOS D'ÁGUA<br />Florestas de galerias e florestas de encosta associadas - são tipos de vegetação que ocorrem de modo adjacente, estão associados a proximidade do lençol freático da superfície do solo. Assim como as florestas mesofíticas, constituem um tipo florestal, contudo estão situadas sob solos mais férteis e com maior disponibilidade hídrica, o que lhes atribui uma característica mais densa.<br />Buritizais e veredas - ocorrem nos fundos vales em áreas inundadas, inviáveis para o desenvolvimento das florestas de galerias. São caracterizados pela presença dos denominados "brejos" e a ocorrência de agrupamento de exemplares de buriti (Mauritia vinifera M.), nas áreas mais úmidas, e babaçu (Orbignya barbosiana B) e carnaúba (Copernicia prunifera M), em éreas mais secas.<br />Campo úmido - caracterizado por um campo limpo, com raras espécimes arbóreas, que permanece encharcado durante a época chuvosa e ressecado na estação seca, ou no final desta, em geral constitui uma área de transição que separa a floresta de galeria ou vereda do cerrado de interflúvio.</span></strong></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-73187597189195587982009-09-12T06:26:00.000-07:002009-09-12T06:33:12.697-07:00CERRADO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0m542fHLAhmTlHUMerTVK_SQG7VdT23oZ-8rNN9fT-ZR7BhUzDINIllUKcfUVONKxkG9kGa3HmXxKBIeHY7OcLABToWedCAId9Om8io31FVr7srzR1oRxm9IH_rcV6cyAYhkhU9N08c/s1600-h/270px-Cerrado_ecoregion.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380572200033767906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 270px; CURSOR: hand; HEIGHT: 203px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0m542fHLAhmTlHUMerTVK_SQG7VdT23oZ-8rNN9fT-ZR7BhUzDINIllUKcfUVONKxkG9kGa3HmXxKBIeHY7OcLABToWedCAId9Om8io31FVr7srzR1oRxm9IH_rcV6cyAYhkhU9N08c/s400/270px-Cerrado_ecoregion.jpg" border="0" /></a><span style="color:#3333ff;"><strong> Quem já viajou pelo interior do Brasil, através de estados como Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atravessou extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno, ao contrário, o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação caducifolia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da sêca, o cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenhosas são caducifolias, mas a vegetação como um todo não</strong></span>.<br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yujuXntjlVBNTbx0vplWV2dHI7uZKWfOU1wYNDnV0XKEs87ZGoWU49w_HRAGB1Ctac0MRkW1aM50J_CBrRUN2W4sde_hksykvtezTAaiwyxbOV_qjdHLs7NbPdcYAI8YzCiPklXS49Y/s1600-h/300px-Leporinus_obtusidens.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380572213452601186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 104px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yujuXntjlVBNTbx0vplWV2dHI7uZKWfOU1wYNDnV0XKEs87ZGoWU49w_HRAGB1Ctac0MRkW1aM50J_CBrRUN2W4sde_hksykvtezTAaiwyxbOV_qjdHLs7NbPdcYAI8YzCiPklXS49Y/s400/300px-Leporinus_obtusidens.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#33ff33;"><strong>É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade .<br /> Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal.O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas.</strong></span><br /></div><div><span style="color:#003333;"><strong>Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios</strong></span></div><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxbVhSxxVbaq-SLz7HXFYn7SivE7tIXeGIYF9nv0JDhnmuphWq_JuVvQq1MTlaKoA-PCjprxKtz2kv5o81GnmPeSJ7KujTRUVOb9438LdfsJpXZuzCXUjzkrk1niCbCe5XI6W_m8RmlRk/s1600-h/300px-Brazilian_tapir.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380572207750412050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxbVhSxxVbaq-SLz7HXFYn7SivE7tIXeGIYF9nv0JDhnmuphWq_JuVvQq1MTlaKoA-PCjprxKtz2kv5o81GnmPeSJ7KujTRUVOb9438LdfsJpXZuzCXUjzkrk1niCbCe5XI6W_m8RmlRk/s400/300px-Brazilian_tapir.jpg" border="0" /></a><br /><br /><span style="color:#ffff00;"><strong>Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.</strong></span></div><strong><span style="color:#ffff00;"></span></strong></div><div><div><span style="color:#ffff00;"><strong>Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti<br /></strong></span></div><div><span style="color:#ffff00;"><strong></strong></span></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-33522715390509307802009-09-12T06:20:00.000-07:002009-09-12T06:26:07.983-07:00O fogo no Cerrado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj15rTA2mn1D9hgOGL2QaUHcrmDms8f1hsfwZfkdpA4c-389XCWrW2H0BjSk-uji4TfdHhT0XWDRZ4TCGXJLx8SVGNdJtDaYVqQJBlXdmKAVJx0FbEMBacsaXuCIPL_rPIU6ARu2kbnSFE/s1600-h/fogo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380571531005875650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 371px; CURSOR: hand; HEIGHT: 271px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj15rTA2mn1D9hgOGL2QaUHcrmDms8f1hsfwZfkdpA4c-389XCWrW2H0BjSk-uji4TfdHhT0XWDRZ4TCGXJLx8SVGNdJtDaYVqQJBlXdmKAVJx0FbEMBacsaXuCIPL_rPIU6ARu2kbnSFE/s400/fogo.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong>Ao longo de toda sua extensão o Bioma Cerrado pode ser caracterizado basicamente pela predominância das formações de cerrado stricto sensu (savanas) na paisagem. Contudo, o bioma não é formado somente por savanas, também abrigando formações vegetais que vão de campos limpos a exuberantes florestas (que podem estar ou não associadas a cursos d’água). Mas qual seria, então, o fator responsável pela atual proporção entre as formações florestais, savânicas e campestres ao longo do bioma</strong></div><br /><div><strong></strong></div><br /><div><strong>Atualmente é amplamente aceito que clima, solos e fogo são altamente interativos nos seus efeitos sobre a vegetação no Bioma Cerrado. Apesar de fundamental importância, chuvas sazonais e baixa fertilidade de solo parecem ser insuficientes para explicar a presente distribuição da vegetação de savana ao longo do bioma. Por exemplo, vastas áreas no sudeste do Brasil com forte sazonalidade pluviométrica e solos com baixos teores de nutrientes (como o leste de Minas Gerais) têm uma cobertura contínua de florestas semidecíduas e não são ocupadas por cerrado.<br />O fogo assume, então, papel de fator chave para explicar a atual proporção entre as diferentes formações vegetais no bioma. Porém, dizer simplesmente que o fogo é um componente natural no Cerrado acaba por encobrir o principal responsável pela sua ocorrência na atualidade: o próprio homem, e deliberadamente na maior parte dos casos. - O fogo é natural do Cerrado VÍRGULA - A ocupação humana na região alterou drasticamente o regime natural das queimadas (época do ano e freqüência) trazendo conseqüências para estrutura da vegetação e sua composição florística. Não estamos falando aqui somente da ocupação pelos sertanejos contemporâneos. A literatura é abundante em evidências de que o homem toca fogo no Cerrado há pelo menos 10.000 anos.<br />Se parece razoável supor que raios são o principal agente causador de queimadas naturais, devemos considerar que sua maior incidência está concentrada durante a estação das chuvas, quando o teor de umidade na superfície do solo e na vegetação está bem mais elevado. Freqüência, intensidade e extensão das queimadas eram bem menores quando o fogo no Cerrado ocorria apenas (ou predominantemente) devido a causas naturais.<br />O fogo em alta freqüência tende a favorecer as fisionomias mais abertas, como os campos, onde há espécies que florescem e frutificam em abundância após as queimadas, nos proporcionando belos espetáculos. Entretanto, o esplendor pós-fogo proporcionado pela floração de algumas espécies ofusca a gradual perda de diversidade e drástica alteração na estrutura da vegetação que ocorrem quando as queimadas são muito freqüentes.</strong></div><br /><div></div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKM9e3hPnLaK9YY4ROivVdAliMfh43Ta0c7yi1G8P7nHoTaBInhE7n3ehDw8eI8CcwcG1x0K-whg6Q-tHmCPJkvNPyoQoK9AtxlLYEWZb92Zl86VMMA1UgmdVY4r1wWXgMROOjZPxavzA/s1600-h/queimadas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380571077751076898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 111px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKM9e3hPnLaK9YY4ROivVdAliMfh43Ta0c7yi1G8P7nHoTaBInhE7n3ehDw8eI8CcwcG1x0K-whg6Q-tHmCPJkvNPyoQoK9AtxlLYEWZb92Zl86VMMA1UgmdVY4r1wWXgMROOjZPxavzA/s400/queimadas.jpg" border="0" /></a> <strong>A expectativa, corroborada por estudos recentes, é de um aumento na cobertura vegetal se diminui a freqüência de fogo. Alta incidência de fogo (queimadas anuais ou bianuais, p.ex.) tende a manter a vegetação em estádios sucessionais mais iniciais. Não levar isto em consideração pode nos induzir ao erro em trabalhos de caracterização voltada ao manejo ou conservação da flora. São muitos os locais onde poderíamos encontrar matas semideciduais no lugar de atuais fisionomias de cerrado (savana), locais onde haveria cerrados mais densos ou até cerradões, onde hoje se vê campos e cerrados ralos. Isto nos é mostrado claramente quando associamos flora, estrutura da vegetação e histórico do fogo no local. Indivíduos de espécies tipicamente arbóreas podem ser mantidos como um arbusto de poucos centímetros de altura, se lhe pegam fogo todos os anos. </strong><br /><br /><div><strong></strong></div><br /><br /><div><strong>Os planos e ações de prevenção e controle do fogo normalmente são desarticuladas, as campanhas publicitárias de conscientização veiculadas nos grande meios de comunicação parecem errar o alvo, pois são focadas nos “motoristas descuidados”. O trabalho das brigadas de incêndio torna-se inglório, pois, por mais fogo que se apague mais fogo virá. Está claro para mim que a maneira mais eficiente de combater as queimadas é antes que elas ocorram, por meio de programas e ações de educação em várias frentes. O que pode ser feito com a formulação de políticas públicas integradas, incorporando a questão das causas e efeitos do fogo no Cerrado, que contemplem e articulem os diversos agentes na região e suas respectivas unidades de gestão (sejam propriedades particulares, unidades de conservação, municípios, etc.). Ninguém vai resolver sozinho o problema das queimadas, pois como se diz: o fogo anda e todos temos vizinhos. </strong></div><br /><br /><div><strong></strong></div><br /><br /><div><strong>Referências e sugestões bibliográficas:<br /></strong>Hoffmann, W.A. & Moreira, A.G. 2002. The Role of Fire in Population Dynamics of Woody Plants. In Oliveira, P. S. e Marquis, R. J., eds., The Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna, pp. 159-177. Nova York. Columbia University Press.<br />Ledru, M. 2002. Late Quaternary History and Evolution of the Cerrados as Revealed by Palinological Records. In Oliveira, P. S. e Marquis, R. J., eds., The Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna, pp. 33-50. Nova York. Columbia University Press.<br />Miranda, H. S. 2000. Queimadas de Cerrado: Caracterização e impactos na vegetação. In Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF, pp.133-149. Brasília: Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.<br />Miranda, H. S., E. P. Rocha e Silva, e A. C. Miranda. 1996. Comportamento do fogo em queimadas de campo sujo. In H. S. Miranda, C. H. Saito e B. F. S. Dias, eds., Impactos de Queimadas em Áreas de Cerrado e Restinga, pp1-10. Brasília: ECL/Universidade de Brasília.<br />Miranda, H. S., Bustamante, M. M. C. & Miranda, A. C. 2002. The Fire Factor. In Oliveira, P. S. e Marquis, R. J., eds., The Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna, pp. 51-68. Nova York. Columbia University Press. </div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-82296569378007045462009-09-12T06:15:00.000-07:002009-09-12T06:19:42.574-07:00Cerrado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8lWNb2zy5U2u74lmPnjV6srs4TgQE9pXBcgg2plLnsgBsEofpUJrddGgRFHnJrCVnILk8mH4rO2MtlFJd6zcMOaa1ILI3oSrECI2-OmwvVNXp3QXUUS4ouACzKzWpnchTTtq9BsFo_jo/s1600-h/300px-Ipe_detail.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380569801768923570" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 396px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8lWNb2zy5U2u74lmPnjV6srs4TgQE9pXBcgg2plLnsgBsEofpUJrddGgRFHnJrCVnILk8mH4rO2MtlFJd6zcMOaa1ILI3oSrECI2-OmwvVNXp3QXUUS4ouACzKzWpnchTTtq9BsFo_jo/s400/300px-Ipe_detail.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#000099;"><strong>De maneira geral e simplificada, o termo cerrado pode ser empregado com dois sentidos diferentes. Um deles diz respeito ao segundo maior bioma do Brasil, com cerca de 2.000.000 Km2, que deve ser escrito com letra maiúscula - Cerrado. O termo cerrado também é empregado para designar localmente as savanas, formações vegetais que predominam na paisagem do bioma. </strong></span></div><br /><div><br /><span style="color:#000099;"><strong>Savana é o nome dado às formações vegetais que apresentam árvores retorcidas, não muito altas, em meio a um extenso "capinzal" rasteiro. Além de abrigar o conjunto de savanas com maior biodiversidade do planeta, o bioma Cerrado é um mosaico composto por formações vegetais que vão de campos limpos a diversos tipos de florestas.</strong></span></div><br /><div><br /><span style="color:#000099;"><strong>Quando falamos "cerrado stricto sensu" estamos nos referindo apenas às formações savânicas, já o termo "cerrado lato sensu" abrange, as formações campestres até os cerradões, incluindo as savanas.</strong></span></div><br /><div><br /><span style="color:#33ff33;">Para aprofundar os estudos sobre as caracterizações e propostas de classificações para fitofisionomias do Cerrado leia:</span></div><br /><div><br /><span style="color:#ff6666;"><strong>Ribeiro, J.F.; Walter, B.M.T., 1998. Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In Cerrado: Ambiente e Flora. Planaltina: EMPRAPA-CPAC, 1998. pp. 89-166.<br />Oliveira-Filho, A.T. & Ratter, J.A., 2002. Vegetation Physiognomies and Woody Flora of the Cerrado Biome. In Oliveira, P.S. & Marquis, R.J. The Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a neotropical savanna. New York. Columbia University Press</strong></span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-70190493796294587532009-09-12T06:13:00.000-07:002009-09-12T06:15:16.310-07:00<span style="font-size:180%;color:#3333ff;">"Não temos nas mãos, a solução para todos os problemas do mundo, mas diante dos problemas do mundo,temos nossas mãos".</span><br /><br /><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">Autor desconhecido</span>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-45254856192017397152009-09-10T04:46:00.000-07:002009-09-10T05:32:54.758-07:00Planejamento da feira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAMKaAXLyMctfXmQp09UX5WZnY-IaVASysZISFj2_W3f_7PyQpk24oTFwEKsTJsKdYMdK9sR4Xuhcbb44h7djMQnF3kcvKHnXw7HQWNSAtuLwj51SvudjsZ7CYTeHsyDPh-YkAC_BTofw/s1600-h/023+(5).JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379815716357699666" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAMKaAXLyMctfXmQp09UX5WZnY-IaVASysZISFj2_W3f_7PyQpk24oTFwEKsTJsKdYMdK9sR4Xuhcbb44h7djMQnF3kcvKHnXw7HQWNSAtuLwj51SvudjsZ7CYTeHsyDPh-YkAC_BTofw/s400/023+(5).JPG" border="0" /></a><br /><div>Passamos um dia bem gostoso<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRS75dh3SYD05tHXS0Gg-0YptQ17gDIhT1wwc0lUw2isYA37Oz_rVEq16spjvufipqZ43Is4N5_OvA2QDOriFnN9fuMOQS7A_AfzIRqvXOvyOUllPIhzM9NmSxc4lMhU5x9OswFXUgEp8/s1600-h/018+(3).JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379813307760341394" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRS75dh3SYD05tHXS0Gg-0YptQ17gDIhT1wwc0lUw2isYA37Oz_rVEq16spjvufipqZ43Is4N5_OvA2QDOriFnN9fuMOQS7A_AfzIRqvXOvyOUllPIhzM9NmSxc4lMhU5x9OswFXUgEp8/s400/018+(3).JPG" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtHic_Nji2Geqel7KsVbwcMf5VJ3mQGor43uZugW5vL7yidMG1NhKLsB68gJJBNdlrtlITciPiN6K5XeCsR4MWusmOjyuU0mWJa2HIM_RrEFg5VEwE2XjUILWIa-Mi4ekO-0OXCWsYyjQ/s1600-h/010+(4).JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379811926389068450" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtHic_Nji2Geqel7KsVbwcMf5VJ3mQGor43uZugW5vL7yidMG1NhKLsB68gJJBNdlrtlITciPiN6K5XeCsR4MWusmOjyuU0mWJa2HIM_RrEFg5VEwE2XjUILWIa-Mi4ekO-0OXCWsYyjQ/s400/010+(4).JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEhVmux-2qted7nkyAxanmSPGREiYv8xCqfCVP0CPnbAPd_DLdeYToat7bFMvJWAESW1TKTJn8LqlVvxoMKvS7q961aYWKDZTRefYRMXyqmM9PNrqipZwGJ1XoJjAjmYXYpAvjOUPNtI/s1600-h/003+(7).JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379807814541331058" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnEhVmux-2qted7nkyAxanmSPGREiYv8xCqfCVP0CPnbAPd_DLdeYToat7bFMvJWAESW1TKTJn8LqlVvxoMKvS7q961aYWKDZTRefYRMXyqmM9PNrqipZwGJ1XoJjAjmYXYpAvjOUPNtI/s400/003+(7).JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1CB2AMwbODCmrLkSzjd_x42mSDjTbJwZLjl-Ab5DOrlXv4pyOMA8s_urte35r0UabXpAZoKmvaorJPpUZ0DBTs-bIfarHzvJ-newgsdCAey8HmvvqigGwaqqTQIYoZjMqBAniFx3HzEY/s1600-h/004+(7).JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379805282522973586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1CB2AMwbODCmrLkSzjd_x42mSDjTbJwZLjl-Ab5DOrlXv4pyOMA8s_urte35r0UabXpAZoKmvaorJPpUZ0DBTs-bIfarHzvJ-newgsdCAey8HmvvqigGwaqqTQIYoZjMqBAniFx3HzEY/s400/004+(7).JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-7519846417366453952009-05-29T10:39:00.000-07:002009-05-29T10:44:56.088-07:00Sustentabilidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOwPd1e4WQu5ApCPhnzL2W_8oeLSXAng-fF_eDQqQg5sjxekz23Df62Q7FYwuBafxLbndQt4tFs_YNs8FUb7mtsBw4hwLoCC0m_M8DFek78aRbpeRdJXg-EkM-esz2eUtnTXCb6N80CGo/s1600-h/sustentavel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341303266148457746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 239px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOwPd1e4WQu5ApCPhnzL2W_8oeLSXAng-fF_eDQqQg5sjxekz23Df62Q7FYwuBafxLbndQt4tFs_YNs8FUb7mtsBw4hwLoCC0m_M8DFek78aRbpeRdJXg-EkM-esz2eUtnTXCb6N80CGo/s400/sustentavel.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#000000;">Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: </span><a href="http://www.ecoesfera.com.br/sustentabilidade/"><span style="color:#000000;">Sustentabilidade</span></a><span style="color:#000000;">. </span></div><br /><div><span style="color:#000000;">Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?</span></div><span style="color:#000000;"><br /><div><br />Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.</div><br /><div><br />Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”<br />Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.<br />Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses </span></div><a href="http://www.ecoesfera.com.br/empreendimentos/todos.aspx?cidade=6"><span style="color:#000000;">projetos sustentáveis</span></a><span style="color:#000000;">. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.<br />A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes </span><a href="http://www.ecoesfera.com.br/"><span style="color:#000000;">empreendimentos</span></a><span style="color:#000000;">. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.<br />De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana</span><br /><div></div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL_OvFEq8f5Xgqqq91ybushU4GanDi1J7rqumAwlcJooptR_mOCQ6bV8Y_lK31AyuPltkaNt6ySk6RD5ufg75R8bsOqVb8U4dfLgbe2dg8KkyviHU1tewZI13EAShU4XwH3fjg8P43bHE/s1600-h/conceito-de-sustentabilidade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341303024403146850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 227px; CURSOR: hand; HEIGHT: 157px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL_OvFEq8f5Xgqqq91ybushU4GanDi1J7rqumAwlcJooptR_mOCQ6bV8Y_lK31AyuPltkaNt6ySk6RD5ufg75R8bsOqVb8U4dfLgbe2dg8KkyviHU1tewZI13EAShU4XwH3fjg8P43bHE/s400/conceito-de-sustentabilidade.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-31877375243190106992009-05-29T10:35:00.000-07:002009-05-29T10:38:22.352-07:00Consumo de energia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwG1GDTPsfJo-w5vHpPbgBvk1UtlIZrAkKf7Xa_Bk820ocKE3YnxuZ5MfhS-0uz6Mm1eu7uNsJV-J9A2Q3TKI8tTSEqyPLhHx3cycxBu1ZQTzfyH_5nADTehSQLfrengoQEmKS6ntnQrc/s1600-h/tabelaconsumo-300x213.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341301470594264626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwG1GDTPsfJo-w5vHpPbgBvk1UtlIZrAkKf7Xa_Bk820ocKE3YnxuZ5MfhS-0uz6Mm1eu7uNsJV-J9A2Q3TKI8tTSEqyPLhHx3cycxBu1ZQTzfyH_5nADTehSQLfrengoQEmKS6ntnQrc/s400/tabelaconsumo-300x213.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#cc0000;">Alguns aparelhos consomem mais eletricidade que outros. Alguns aparelhos ficam mais tempo ligados.<br />Alguns aparelhos como a geladeira, embora permanentemente, ligados, só consomem energia quando o motor estiver funcionando. O motor só funciona para repor o frio.<br />Não há como calcular o consumo EXATO dos aparelhos. Uma geladeira em que a porta é aberta a toda hora consome mais energia. Uma geladeira em que acabamos de colocar uma dúzia de cervejas para gelar, vai gastar muito até conseguir gelar todas as garrafas. Durante a noite, não é comum a gente ficar abrindo a geladeira. Então o consumo é mínimo.<br />O aparelho de ar condicionado mesmo que ligado 24 horas, não funciona todo o tempo. Ele liga o compressor quando precisar resfriar o ar interno. Em dias em que a temperatura externa estiver quente, o condicionador vai ligar mais vezes. Em ambientes com poucas pessoas, ele vai ligar muito pouco. Em ambientes sem nenhuma pessoa o condicionador só vai ligar uma poucas vezes, se as paredes, teto e piso tiverem um bom isolamento térmico.<br />Em ambientes com muitas pessoas fazendo trabalhos braçais, haverá produção de muito calor. Então o condicionador vai ligar mais vezes. Cuidado em não ser enganado. Muitas pessoas falam que o condicionador de 1.000 Watts ligado todos os dias, por 8 horas por dia vai consumir 240 kWh (1.000X30X8/1000). Isso é uma grande besteira. Mesmo quando ligado, o compressor não fica o tempo todo funcionando.</span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-34051692776865065572009-05-29T10:34:00.000-07:002009-05-29T10:35:50.211-07:00Biopirataria<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGVLdR3XM1Ck_iiat4iRuQ9MV90Tvc88Fm5wY6ztTBu0AscrRI9ZHH-oRDq6HK6ojoZbzwWC279fNM52kr1v8uhfTnwyjWlZ-5WAbn5oja8VMaH7n5pgrJ_WcbD7uJJsqF4_bh6o5zUeg/s1600-h/biopirataria_1558784.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341300913812624258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 124px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGVLdR3XM1Ck_iiat4iRuQ9MV90Tvc88Fm5wY6ztTBu0AscrRI9ZHH-oRDq6HK6ojoZbzwWC279fNM52kr1v8uhfTnwyjWlZ-5WAbn5oja8VMaH7n5pgrJ_WcbD7uJJsqF4_bh6o5zUeg/s400/biopirataria_1558784.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#993300;">A biopirataria é a prática ilegal de exploração, manipulação, exportação e comercialização de recursos biológicos de um país a outro, com finalidade já determinada, sendo esses direcionados à confecção de medicamentos ou cosméticos. Tal prática, além de causar prejuízos ao ecossistema de origem, pode bloquear o monitoramento de suas espécies bem como o reconhecimento desses pelas matérias-primas por ele fornecidas. A biopirataria marca um processo descontrolado de retiradas da natureza que a impede de suprir ou renovar o que dela foi tirado. Estima-se que milhões de animais e plantas são contrabandeados de países como o Brasil, Indonésia, China e Índia. A forma como as riquezas biológicas são expostas geram cada vez mais prejuízos à biodiversidade, pois muitos se passam por turistas ou cientistas bem intencionados e conseguem acesso aos índios, mateiros e matutos, esses que conhecem bem a finalidade de cada planta e de cada animal e suas peçonhas, passam todo seu conhecimento, perdendo assim o controle sobre esses recursos. No Brasil, a biopirataria se concentra, principalmente, na Amazônia e ainda na Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica. Essas áreas, além de outras ricas em fauna e flora, dão ao país o título de maior biodiversidade mundial, o que chama a atenção dos biopiratas e de indústrias estrangeiras camufladas por traz desse tráfico. Em 1992, no Rio de Janeiro, foi anunciada e assinada a Convenção da Diversidade Biológica que busca regulamentar os recursos biológicos bem como a comercialização desses. Dessa forma, como mostrado em exemplo na Eco-92, existem inúmeros movimentos que se esforçam para manter a boa funcionalidade do ecossistema.</span> </div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-10734326498644971782009-05-29T10:32:00.000-07:002009-05-29T10:34:19.712-07:00Biodiversidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIgJeQq02DY7vJKJ71b6rEpyMExc1uPVb1NNyYCK5dwWcqvqJ48BZDBTwNZ_OyDOVovwQf97xLIC-Qi-f4Gf8kLYWzvarNy1Wt-aWUEd58Ejq-GteQ1zRn_2aruQGhMQVvB2LD5GgsqDY/s1600-h/foto_botao_16ab.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341300407481355906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 289px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIgJeQq02DY7vJKJ71b6rEpyMExc1uPVb1NNyYCK5dwWcqvqJ48BZDBTwNZ_OyDOVovwQf97xLIC-Qi-f4Gf8kLYWzvarNy1Wt-aWUEd58Ejq-GteQ1zRn_2aruQGhMQVvB2LD5GgsqDY/s400/foto_botao_16ab.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#663300;"><br />Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.<br /><br /><br />Diversidade biológica<br /><br />" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica)<br /><br /><br />Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.<br /><br /><br />A Biodiversidade éuma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.<br /><br />Impactos sobre a biodiversidade<br /><br />Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.<br />Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.<br />Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.<br /><br /><br />Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:<br />Perda e fragmentação dos hábitats;<br />Introdução de espécies e doenças exóticas;<br />Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;<br />Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;<br />Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e<br />Mudanças Climáticas.<br /><br />As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.<br />Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.<br /><br />O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD (Rio-92), estabelece que devemos agir já e de forma preventiva, ao invés de continuar acomodados aguardando a confirmação das previsões para então tomar medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.<br /><br />Riqueza de espécies<br /><br />O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. Essa área possui várias zonas climáticas que incluem o trópico úmido no norte, o semi-árido no nordeste e áreas temperadas no sul. As diferenças climáticas contribuem para as diferenças ecológicas formando zonas biogeográficas distintas chamadas biomas. A maior floresta tropical úmida (Floresta Amazônica) e a maior planínice inundável (o Pantanal) do mundo se encontram nesses biomas, além do Cerrado (savanas e bosques), da Caatinga (florestas semi-áridas) e da Mata Atlântica (floresta tropical pluvial). O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma variedade de ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.<br /><br />A variedade de biomas reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras, tornando-as as mais diversas do mundo. Muitas das espécies brasileiras são exclusivas no mundo (endêmicas). O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba.<br />O Brasil abriga o maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial. Possui por exemplo, a maior riqueza de espécies de palmeiras (390 espécies) e de orquídeas (2.300 espécies). Possui também 3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do mundo.<br /><br /><br />O Brasil é agraciado não só com a maior riqueza de espécies mas, também, com a mais alta taxa de endemismo. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em todo o planeta.<br /><br /><br />A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser, tal a sua magnitude e complexidade. Sabendo-se, entretanto, que para a maioria dos seres vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda não identificadas, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões no Brasil.<br />Apesar da riqueza de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies exóticas. Nossa agricultura está baseada na cana-de-açúcar proveniente da Nova Guiné, no café da Etiópia, no arroz das Filipinas, na soja e na laranja da China, no cacau do México e no trigo da Ásia Menor. A silvicultura nacional depende de eucaliptos da Austrália e de pinheiros da América Central. A pecuária depende de bovinos da Índia, de eqüinos da Ásia Central e de capins Africanos. A piscicultura depende de carpas da China e de tilápias da África Oriental, e a apicultura está baseada em variedades da abelha-europa provenientes da Europa e da África Tropical.<br /><br />É fundamental que o país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária, silvicultura e piscicultura nacionais.<br /><br /><br />Essa necessidade está ligada à importância que a biodiversidade ostenta na economia do país. Somente o setor da Agroindústria responde por cerca de 40% do PIB brasileiro , calculado em US$ 866 bilhões no ano de 1997), o setor florestal por 4% do PIB e o setor pesqueiro por 1% do PIB. Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, especialmente destacando café, soja e laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, contando o álcool da cana-de-açúcar e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Grande parte da população brasileira utiliza-se de plantas medicinais na solução de problemas corriqueiros de saúde. A diversidade biológica constitui, portanto, uma das características de recursos ambientais, fornecendo produtos para exploração e consumo e prestando serviços de uso indireto. É importante, portanto, a disseminação da prática da valoração da diversidade biológica. A redução da diversidade biológica compromete a sustentabilidade do meio ambiente e a disponibilidade permanente dos recursos ambientais.<br /><br /><br />Cálculos sobre a biodiversidade global, conduzidos por E.O. Wilson, da Universidade de Harvard, indicavam, em 1987, a existência de mais de 5 milhões de espécies de organismos. Entretanto, coletas intensivas conduzidas à época, principalmente na floresta tropical úmida, e com atenção concentrada nos insetos, permitiram projetar valor da ordem de 30 milhões de espécies. Novos trabalhos recentemente conduzidos estimaram que a biodiversidade do planeta pode alcançar valores ainda muito mais elevados, sendo admitida uma amplitude que vai de 10 a 100 milhões de espécies. A realidade dos fatos, entretando, é que o número de espécies hoje conhecido em todo o planeta está em torno de 1,7 milhões, valor que atesta o elevado grau de desconhecimento</span> da biodiversidade, mormente nas regiões tropicais.</div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-83204808197661861142009-05-29T10:26:00.000-07:002009-05-29T10:31:57.425-07:00Terra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBWdxvAYwu5ulnudHExHUWjRnMbTWkFrOLBGQOEMU8a77yReD71fcsa8qIfbBRktZPLYqaC86JVv5FWXZeq405j4jfMvyoVMoMmiNHnx-7xyoM4U-_-QFlcAkybaabGPR5ygQ5LynrLzA/s1600-h/305px-The_Earth_seen_from_Apollo_17.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341299575549162306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 305px; CURSOR: hand; HEIGHT: 305px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBWdxvAYwu5ulnudHExHUWjRnMbTWkFrOLBGQOEMU8a77yReD71fcsa8qIfbBRktZPLYqaC86JVv5FWXZeq405j4jfMvyoVMoMmiNHnx-7xyoM4U-_-QFlcAkybaabGPR5ygQ5LynrLzA/s400/305px-The_Earth_seen_from_Apollo_17.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-size:180%;color:#663300;">Estrutura da Terra</span></div><br /><div><span style="color:#663300;"></span></div><div><span style="color:#663300;">O interior da Terra, assim como o interior de outros </span><a class="new" title="Planetas rochosos (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Planetas_rochosos&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">planetas rochosos</span></a><span style="color:#663300;">, é dividido por critérios </span><a title="Química" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Química"><span style="color:#663300;">químicos</span></a><span style="color:#663300;"> em uma camada externa (</span><a title="Crosta" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crosta"><span style="color:#663300;">crosta</span></a><span style="color:#663300;">) de </span><a title="Silício" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Silício"><span style="color:#663300;">silício</span></a><span style="color:#663300;">, um </span><a title="Manto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manto"><span style="color:#663300;">manto</span></a><span style="color:#663300;"> altamente viscoso, e um </span><a title="Núcleo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Núcleo"><span style="color:#663300;">núcleo</span></a><span style="color:#663300;"> que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um </span><a title="Campo magnético" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_magnético"><span style="color:#663300;">campo magnético</span></a><span style="color:#663300;"> devido a convecção de seu material, eletricamente </span><a title="Condutor" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutor"><span style="color:#663300;">condutor</span></a><span style="color:#663300;">.<br />O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de </span><a title="Vulcão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulcão"><span style="color:#663300;">erupções vulcânicas</span></a><span style="color:#663300;"> e </span><a class="mw-redirect" title="Fenda oceânica" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenda_oceânica"><span style="color:#663300;">fendas oceânicas</span></a><span style="color:#663300;">. Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.<br />Camadas terrestres, a partir da superfície:<br /></span><a title="Crosta" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crosta"><span style="color:#663300;">Crosta</span></a><span style="color:#663300;"> (de 0 a 30/35 km)<br /></span><a title="Litosfera" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Litosfera"><span style="color:#663300;">Litosfera</span></a><span style="color:#663300;"> (de 0 a 60,2 km)<br /></span><a title="Astenosfera" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Astenosfera"><span style="color:#663300;">Astenosfera</span></a><span style="color:#663300;"> (de 100 a 700 km)<br /></span><a title="Manto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manto"><span style="color:#663300;">Manto</span></a><span style="color:#663300;"> (de 60 a 2900 km)<br /></span><a title="Núcleo externo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Núcleo_externo"><span style="color:#663300;">Núcleo externo</span></a><span style="color:#663300;"> (líquido - de 2900 a 5100 km)<br /></span><a title="Núcleo interno" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Núcleo_interno"><span style="color:#663300;">Núcleo interno</span></a><span style="color:#663300;"> (sólido - além de 5100 km)<br />Tomada por inteiro, a Terra possui, aproximadamente, a seguinte composição em massa:<br />34,6% de </span><a title="Ferro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro"><span style="color:#663300;">Ferro</span></a><span style="color:#663300;"><br />30,2% de </span><a class="mw-redirect" title="Oxigênio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxigênio"><span style="color:#663300;">Oxigênio</span></a><span style="color:#663300;"><br />15,2% de </span><a title="Silício" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Silício"><span style="color:#663300;">Silício</span></a><span style="color:#663300;"><br />12,7% de </span><a title="Magnésio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magnésio"><span style="color:#663300;">Magnésio</span></a><span style="color:#663300;"><br />2,4% de </span><a title="Níquel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Níquel"><span style="color:#663300;">Níquel</span></a><span style="color:#663300;"><br />1,9% de </span><a title="Enxofre" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Enxofre"><span style="color:#663300;">Enxofre</span></a><span style="color:#663300;"><br />0,05% de </span><a title="Titânio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Titânio"><span style="color:#663300;">Titânio</span></a><span style="color:#663300;"><br />O interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 </span><a title="Kelvin" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kelvin"><span style="color:#663300;">K</span></a><span style="color:#663300;">. O calor interno do </span><a title="Planeta" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Planeta"><span style="color:#663300;">planeta</span></a><span style="color:#663300;"> foi gerado inicialmente durante sua formação, e calor adicional é constantemente gerado pelo decaimento de </span><a title="Radioatividade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Radioatividade"><span style="color:#663300;">elementos radioativos</span></a><span style="color:#663300;"> como </span><a title="Urânio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Urânio"><span style="color:#663300;">urânio</span></a><span style="color:#663300;">, </span><a title="Tório" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tório"><span style="color:#663300;">tório</span></a><span style="color:#663300;">, e </span><a title="Potássio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Potássio"><span style="color:#663300;">potássio</span></a><span style="color:#663300;">. O fluxo de calor do interior para a superfície é pequeno se comparado à energia recebida pelo Sol (a razão é de 1/20k).</span></div><br /><div><span style="color:#663300;"></span></div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIhyphenhyphen2vNB-svE5bzC_O0ITLfT50AXdF7z_iiOT6Km2q8o5sggCJixJfNZEu-K_j5DTNcZuEO6Qq3dpsEYKtTaSSOcmr9up2G-lT8b7cFidtYeiLB9VXO1tYeTHR8GL_05LiREYpYOv3dU/s1600-h/images.jpg"><span style="color:#663300;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341298977400861106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 118px; CURSOR: hand; HEIGHT: 119px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIhyphenhyphen2vNB-svE5bzC_O0ITLfT50AXdF7z_iiOT6Km2q8o5sggCJixJfNZEu-K_j5DTNcZuEO6Qq3dpsEYKtTaSSOcmr9up2G-lT8b7cFidtYeiLB9VXO1tYeTHR8GL_05LiREYpYOv3dU/s400/images.jpg" border="0" /></span></a></div><br /><div><span style="color:#663300;">A Terra é um </span><a title="Planeta" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Planeta"><span style="color:#663300;">planeta</span></a><span style="color:#663300;"> do </span><a title="Sistema Solar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Solar"><span style="color:#663300;">Sistema Solar</span></a><span style="color:#663300;">, sendo o terceiro em ordem de afastamento do </span><a title="Sol" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol"><span style="color:#663300;">Sol</span></a><span style="color:#663300;"> e o quinto em diâmetro. É o maior dos quatro planetas rochosos . Entre os planetas do sistema, a Terra tem condiçõe</span></div><br /><div><span style="color:#663300;"></span></div><br /><div><span style="color:#663300;">s únicas: mantém grandes quantidades de </span><a title="Água" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ãgua"><span style="color:#663300;">água</span></a><span style="color:#663300;"> em estado líquido, tem </span><a class="mw-redirect" title="Placas tectónicas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Placas_tectónicas"><span style="color:#663300;">placas tectónicas</span></a><span style="color:#663300;"> e um forte </span><a title="Campo magnético" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_magnético"><span style="color:#663300;">campo magnético</span></a><span style="color:#663300;">. A </span><a title="Atmosfera" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera"><span style="color:#663300;">atmosfera</span></a><span style="color:#663300;"> interage com os sistemas vivos. A </span><a title="Ciência" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência"><span style="color:#663300;">ciência</span></a><span style="color:#663300;"> moderna coloca a Terra como único corpo planetário conhecido que possui </span><a title="Vida" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida"><span style="color:#663300;">vida</span></a><span style="color:#663300;"> da forma a qual conhecemos. Alguns cientistas como </span><a title="James E. Lovelock" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/James_E._Lovelock"><span style="color:#663300;">James Lovelock</span></a><span style="color:#663300;"> consideram que a Terra é um </span><a title="Sistema" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema"><span style="color:#663300;">sistema</span></a><span style="color:#663300;"> vivo chamado </span><a title="Hipótese de Gaia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipótese_de_Gaia"><span style="color:#663300;">Gaia</span></a><span style="color:#663300;">.<br />O planeta Terra tem aproximadamente uma forma esférica, mas a sua </span><a title="Rotação" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rotação"><span style="color:#663300;">rotação</span></a><span style="color:#663300;"> causa uma pequena deformação para a forma elipsoidal (achatada aos pólos). A forma real da Terra é chamada de </span><a class="mw-redirect" title="Geóide" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Geóide"><span style="color:#663300;">Geóide</span></a><span style="color:#663300;">, apresenta forma muito irregular, ondulada, matematicamente complexa.</span></div><br /><div><span style="color:#663300;"></span></div><br /><div><span style="color:#663300;">Segundo </span><a class="new" title="Júlio Verne (ainda não escrito)" href="http://desciclo.pedia.ws/index.php?title=J%C3%BAlio_Verne&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">Júlio Verne</span></a><span style="color:#663300;">, o centro da Terra é feito de um material rochoso em estado líquido denominado comumente como </span><a class="new" title="Magma (ainda não escrito)" href="http://desciclo.pedia.ws/index.php?title=Magma&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">magma</span></a><span style="color:#663300;">, e que aflora em formato de lava nos </span><a title="Vulcão" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Vulcão"><span style="color:#663300;">vulcões</span></a><span style="color:#663300;">. Mas é claro que nós já somos gente crescidinha e sabemos que isso é pura ficção e que o centro da terra fica depois da </span><a title="Caverna do Dragão" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Caverna_do_Dragão"><span style="color:#663300;">Caverna do Dragão</span></a><span style="color:#663300;"> e do Reino dos </span><a title="Mafagafo" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Mafagafo"><span style="color:#663300;">Mafagafo</span></a><span style="color:#663300;">s e dos </span><a title="Lemmings" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Lemmings"><span style="color:#663300;">Lemmings</span></a><span style="color:#663300;">. Segundo alguns boatos, há um </span><a title="Atalho" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Atalho"><span style="color:#663300;">atalho</span></a><span style="color:#663300;"> que leva ao centro da terra perto da Marginal Tietê, pegando o caminho que leva a </span><a title="Capão Redondo" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Capão_Redondo"><span style="color:#663300;">Capão Redondo</span></a><span style="color:#663300;"> e à República dos Jóqueis, aqueles corredores de hipódromos. (E lembre-se de não pegar a segunda rua à direita no atalho, pois você pode acabar chegando ao No centro da Terra existe a civilização perdida dos objetos perdidos. É lá que vivem as meias sem par, as tampas de canetas </span><a class="mw-redirect" title="BIC" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/BIC"><span style="color:#663300;">BIC</span></a><span style="color:#663300;">, os guarda-chuvas esquecidos nos metrôs, os filhos pequenos de grandes famílias, os clipes de papel enferrujados e outros objetos estranhos.<br />De fato, quando uma meia pink se sente meio blue, ela decide abandonar o relacionamento com o outro pé e se muda de mala e cuia pro centro da </span><a title="Terra" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Terra"><span style="color:#663300;">Terra</span></a><span style="color:#663300;">, onde prefere viver uma vida de </span><a class="new" title="Celibato (ainda não escrito)" href="http://desciclo.pedia.ws/index.php?title=Celibato&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">celibato</span></a><span style="color:#663300;">, </span><a class="new" title="Espiritualidade (ainda não escrito)" href="http://desciclo.pedia.ws/index.php?title=Espiritualidade&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">espiritualidade</span></a><span style="color:#663300;"> e </span><a class="new" title="Meditação (ainda não escrito)" href="http://desciclo.pedia.ws/index.php?title=Medita%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1"><span style="color:#663300;">meditação</span></a><span style="color:#663300;">.<br />As tampas de BIC normalmente viram limpadores de ouvido. Muitas destas tampas, principalmente as vermelhas, têm medo de altura e alergia a </span><a title="Piolho" href="http://desciclo.pedia.ws/wiki/Piolho"><span style="color:#663300;">piolho</span></a><span style="color:#663300;">s. Enquanto isso, fora do centro da Terra, os corpos das tampas de BIC ficam solitários, mas podem passar os restos de seus dias escrevendo bobagens, ou fazendo contas, ou sendo sacudidos e esfregados quando a tinta está para acabar.<br />Os clipes de papel enferrujados vão para o centro da Terra somente para morrer, em uma migração semelhante à do salmão canadense, só que em vez de subir o rio, eles descem – ainda que só até certo ponto, uma vez que depois do centro da Terra a descida vira subida. </span></div><div><div> </div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-40284202196614189902009-05-29T10:06:00.000-07:002009-05-29T10:25:45.124-07:00Desenvolvimento Sustentável<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdg0BYl1rSnSEC80icS_YolchpyEjErattolcCFyATXkbSjX4DW8Wb0FLrGOsZnQA7q1roedLlK1wlfJTI5hSydH77mJzEaaCpkBxmWpFqaV8pSW0r2VIGCiFsqIBuTJ6IJY6Bjitdo8Y/s1600-h/images.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341298046525664050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 99px; CURSOR: hand; HEIGHT: 127px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdg0BYl1rSnSEC80icS_YolchpyEjErattolcCFyATXkbSjX4DW8Wb0FLrGOsZnQA7q1roedLlK1wlfJTI5hSydH77mJzEaaCpkBxmWpFqaV8pSW0r2VIGCiFsqIBuTJ6IJY6Bjitdo8Y/s400/images.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#009900;">Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"?</span></div><br /><div><span style="color:#009900;">Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?<br />Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.</span></div><br /><div><br /><span style="color:#009900;">E o Desenvolvimento Sustentável?</span></div><br /><div><br /><span style="color:#009900;">O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.<br />"A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades". </span></div><br /><div><span style="color:#009900;"></span></div><br /><div><span style="color:#009900;">Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). </span></div><br /><div><span style="color:#009900;"></span></div><br /><div><span style="color:#009900;">Será que dá para fazer isso? </span></div><br /><div><span style="color:#009900;">Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?</span></div><br /><p><br /><span style="color:#009900;">Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".<br />Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.<br />O DS tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:<br />* A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc);<br />* A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);<br />* A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);<br />*A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);</span></p><br /><p><span style="color:#009900;">* A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios);<br />*A efetivação dos programas educativos.</span></p>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-7541234639176615212009-05-29T10:04:00.001-07:002009-05-29T10:05:52.786-07:00O Carbono - ciclo do carbono<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyzcVuoWbl0AZragvRAQPipCFISbI4MsJAAj0L4TDVP6wwhBLtymu79wof0mCSBhaGwqjaeoG3IfLADqSWp2TSixWJMZLWrigCI0kbJlhb2tkePFoExyr1e8iXFmSSs6Sh-kcJ9XOooTI/s1600-h/carbon1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341293197629803458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 286px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyzcVuoWbl0AZragvRAQPipCFISbI4MsJAAj0L4TDVP6wwhBLtymu79wof0mCSBhaGwqjaeoG3IfLADqSWp2TSixWJMZLWrigCI0kbJlhb2tkePFoExyr1e8iXFmSSs6Sh-kcJ9XOooTI/s400/carbon1.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#33cc00;">O carbono está constantemente entrando na atmosfera na forma de dióxido de carbono, metano e outros gases. Ao mesmo tempo, ele está sendo removido por plantas verdes, pelos oceanos e de outras maneiras. Esse é o ciclo do carbono. O equilíbrio no ciclo é vital para determinar o clima da Terra.<br />O carbono é um componente essencial de nossos corpos, do alimento que comemos, das roupas que vestimos, a maior parte do combustível que queimamos e muitos outros materiais que usamos. Mais de 90% dos compostos químicos conhecidos contêm carbono. Isso não é de surpreender, já que o carbono se combina muito facilmente com outros elementos e com si mesmo.<br />A maior parte do carbono da Terra está em compostos encontrados em sedimentos e em rochas sedimentares. Comparativamente pouco está na atmosfera.<br /><br /><br /><br />Bilhões de toneladas métricas<br /><br /><br />Sedimentos sob as águas e rochas sedimentares<br />80,000,000<br /><br /><br />Água oceânica, conchas e organismos<br />40,000<br /><br /><br />Combustível fóssil (petróleo, gás e carvão)<br />4,000<br /><br /><br />Material orgânico no solo<br />1,500<br /><br /><br />Atmosfera<br />825<br /><br /><br />Plantas terrestres<br />580<br /><br /><br /><br />Átomos do carbono estão continuamente sendo trocados entre organismos vivos e mortos, a atmosfera, os oceanos, as rochas e o solo. Com cada inspiração, liberamos CO2 de nossos pulmões para a atmosfera, que contém átomos de carbono de plantas e animais que comemos. Os átomos de carbono que estão nos nossos corpos hoje podem ter estado, anteriormente, em muitas plantas e animais diferentes, incluindo talvez dinossauros e outras criaturas extintas.<br />A distribuição de carbono entre atmosfera, organismos, terra e oceanos se alterou com o tempo. Cerca de 550 milhões de anos atrás a concentração de CO2 na atmosfera era de 7.000 partes por milhão, mais de 18 vezes o que é hoje. Onde foi todo aquele carbono atmosférico? Em sua maior parte, acabou como rochas sedimentares como calcário. Como isso aconteceu é parte da história maior do ciclo do carbono.<br />O ciclo do carbono é uma combinação de muitos processos biológicos, químicos e físicos que movem o carbono.</span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-76246260280355943712009-05-29T10:02:00.000-07:002009-05-29T10:04:15.122-07:00Inversão Térmica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEIBxGykmClobi24nI2GncwfmjJoXStNW_zKXGlpCjh-zi1jUGKdgSjVU39RL5Zs_kiSuw3wg2FLyt72oKgBYnWXhflnSXNb4t0WX3tSBo38V58Kh-Ucg7Lxszbm_7JOrCrm0Z0ZZCGo0/s1600-h/inversao-termica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341292612119033618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEIBxGykmClobi24nI2GncwfmjJoXStNW_zKXGlpCjh-zi1jUGKdgSjVU39RL5Zs_kiSuw3wg2FLyt72oKgBYnWXhflnSXNb4t0WX3tSBo38V58Kh-Ucg7Lxszbm_7JOrCrm0Z0ZZCGo0/s400/inversao-termica.jpg" border="0" /></a> <span style="color:#009900;">A inversão térmica é um fenômeno natural meteorológico que ocorre mais facilmente no final da madrugada e no início da manhã e principalmente nos meses de inverno. Manifesta-se quando o ar quente retido nas altitudes impede a elevação do ar frio que por ser mais denso e pesado encontra dificuldades ainda maiores para subir. Esse processo ainda faz com que os poluentes lançados na atmosfera permaneçam retidos nela juntamente com o ar frio. Tal fenômeno pode ocorrer em qualquer parte do planeta, mas tende a acontecer com mais facilidade em regiões onde o solo recebe mais calor durante o dia e perde mais calor durante a noite. A inversão térmica pode ser vista através do fecho de luz que divide o céu no período em que começa a anoitecer. A coloração desse fenômeno é cinza alaranjada, cor que caracteriza a presença dos poluentes. Apesar de ser um fenômeno natural, a inversão térmica provoca problemas de saúde como pneumonia, bronquite, enfisemas, asma, cansaço e outros problemas que ataca, principalmente, indivíduos mais frágeis como as </span><a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw3452193313426(event, this, '1035031159'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #006600; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick3452193313426(1035031159);return false;" onmouseout="hideMaybe(event, this); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.brasilescola.com/geografia/inversao-termica.htm#"><span style="color:#009900;">crianças</span></a><span style="color:#009900;">, os doentes e os idosos.<br />Por Gabriela Cabral<br /></span><div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-62329057229983046472009-05-29T10:00:00.000-07:002009-05-29T10:02:09.095-07:00Aquecimento Global<span style="color:#009900;">Conseqüências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (</span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/brasil"><span style="color:#009900;">Brasil</span></a><span style="color:#009900;">, países </span><a href="http://www.suapesquisa.com/afric"><span style="color:#009900;">africanos</span></a><span style="color:#009900;">), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do </span><a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/planeta_terra.htm"><span style="color:#009900;">planeta Terra</span></a><span style="color:#009900;">;- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. <br /></span><a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/protocolo_kyoto.htm"><span style="color:#009900;">Protocolo de Kyoto</span></a><span style="color:#009900;">Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os </span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/eua"><span style="color:#009900;">Estados Unidos</span></a><span style="color:#009900;">, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.<br />Conferência de Bali Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (</span><a href="http://www.suapesquisa.com/paises/indonesia"><span style="color:#009900;">Indonésia</span></a><span style="color:#009900;">), a Conferência da </span><a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/onu.htm"><span style="color:#009900;">ONU</span></a><span style="color:#009900;"> sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as </span><a href="http://www.suapesquisa.com/clima/mudancas_climaticas.htm"><span style="color:#009900;">mudanças climáticas</span></a><span style="color:#009900;">, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012</span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDNxwVwsaox7h4PV7pyI0o0Yi9EgDvLMtfG7-MIL35NxhsyAxDSImnjn9h0BF5kHvlHEzPO-crek_PSemH5EP_idW1_ELq1Px6LhSicyPTl-NGBbhQWlHInM146N5VKtr1MgHqtTyTQc/s1600-h/aquecimento_global_gelo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341292218587550258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 160px; CURSOR: hand; HEIGHT: 111px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDNxwVwsaox7h4PV7pyI0o0Yi9EgDvLMtfG7-MIL35NxhsyAxDSImnjn9h0BF5kHvlHEzPO-crek_PSemH5EP_idW1_ELq1Px6LhSicyPTl-NGBbhQWlHInM146N5VKtr1MgHqtTyTQc/s400/aquecimento_global_gelo.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><span style="color:#009900;">Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.<br />A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ciclone.htm"><span style="color:#009900;">ciclones</span></a><span style="color:#009900;"> atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes </span><a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/furacao.htm"><span style="color:#009900;">furacões</span></a><span style="color:#009900;"> causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.<br />Pesquisadores do </span><a href="http://www.suapesquisa.com/clima"><span style="color:#009900;">clima</span></a><span style="color:#009900;"> mundial afirmam que este </span><a href="http://www.todabiologia.com/ecologia/aquecimento_global.htm" target="_blank"><span style="color:#009900;">aquecimento global</span></a><span style="color:#009900;"> está ocorrendo em função do aumento da emissão de </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/gases_poluentes.htm"><span style="color:#009900;">gases poluentes</span></a><span style="color:#009900;">, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (</span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/gasolina.htm"><span style="color:#009900;">gasolina</span></a><span style="color:#009900;">, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (</span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ozonio.htm"><span style="color:#009900;">ozônio</span></a><span style="color:#009900;">, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/dioxido_de_carbono.htm"><span style="color:#009900;">dióxido de carbono</span></a><span style="color:#009900;">, </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/gas_metano.htm"><span style="color:#009900;">metano</span></a><span style="color:#009900;">, óxido nitroso e </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/monoxido_de_carbono.htm"><span style="color:#009900;">monóxido de carbono</span></a><span style="color:#009900;">) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso </span><a href="http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa"><span style="color:#009900;">efeito estufa</span></a><span style="color:#009900;">. Este fenômeno ocorre, pois, estes </span><a href="http://www.suapesquisa.com/o_que_e/gases.htm"><span style="color:#009900;">gases</span></a><span style="color:#009900;"> absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.<br />O </span><a href="http://www.suapesquisa.com/desmatamento"><span style="color:#009900;">desmatamento</span></a><span style="color:#009900;"> e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do </span><a href="http://www.suapesquisa.com/sol"><span style="color:#009900;">Sol</span></a><span style="color:#009900;"> atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global</span>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-65396954807476243692009-05-23T08:43:00.000-07:002009-05-23T08:49:38.900-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfCWio9LOI_nI_Ci5mXPBS2chfrLf5XTCZ7SVN3uMj7NATsYVieOafc51yuvnV0X678X3qXp9hN29_0lpZraW2KK3JYhyphenhyphenbPMJvarb7RNQMvGGjddgZx_oEeEVpLMOwbKsX0YZT_G83DUo/s1600-h/6b+003.jpg"><span style="font-size:180%;color:#cc6600;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339046565159028834" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 227px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfCWio9LOI_nI_Ci5mXPBS2chfrLf5XTCZ7SVN3uMj7NATsYVieOafc51yuvnV0X678X3qXp9hN29_0lpZraW2KK3JYhyphenhyphenbPMJvarb7RNQMvGGjddgZx_oEeEVpLMOwbKsX0YZT_G83DUo/s400/6b+003.jpg" border="0" /></strong></span></a><span style="font-size:180%;color:#cc6600;"><strong> Grupo Terra</strong></span><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxXT1RyCWR0vcJIhbO7Ol7MIVMfRRsuJJkwxl533wNtwue-UGuyysMH_nNcV1J0plGKfdCIsXeKoYsBUbsLeIUPyt6A9JeDQPZbIX7QJpYR6xrUS1SSFkQDCavBTb8-4O6pK55fhtnKX0/s1600-h/6b+002.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339046563760771922" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 239px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxXT1RyCWR0vcJIhbO7Ol7MIVMfRRsuJJkwxl533wNtwue-UGuyysMH_nNcV1J0plGKfdCIsXeKoYsBUbsLeIUPyt6A9JeDQPZbIX7QJpYR6xrUS1SSFkQDCavBTb8-4O6pK55fhtnKX0/s400/6b+002.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><span style="font-size:180%;color:#3333ff;"><strong>Grupo Água</strong></span></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-61166026942925216682009-05-22T14:53:00.000-07:002009-05-22T15:00:34.785-07:00Pesquisas para a feira de ciências<span style="font-size:180%;color:#ff0000;"><strong>GRUPO FOGO</strong></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYYl4Ana0Q3nKalw5koPzz-pJvuszDwcayx6opazsKCkd5596N_OijTK_jdue-Q_aSoRfGJVoE2-kjEWiUMXDieArYczCn4KyRyTKpesxPhS5CvzNV43j9oTE41JJntfls7a8YDc-9_60/s1600-h/6b+004.jpg"><span style="font-size:180%;color:#ff0000;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338771280540698162" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYYl4Ana0Q3nKalw5koPzz-pJvuszDwcayx6opazsKCkd5596N_OijTK_jdue-Q_aSoRfGJVoE2-kjEWiUMXDieArYczCn4KyRyTKpesxPhS5CvzNV43j9oTE41JJntfls7a8YDc-9_60/s400/6b+004.jpg" border="0" /></strong></span></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBan1EAA1uzgBJQu7bZPLIAA5ApIF6K6BaKx78I07yfoLLWeMlIvJGkq5wUQ4458PHKIDwO280rFFk2DqPIDj1Dq2G2rrLO9a3myP_LSc8eCE9b0gXQXlVGrICqa1MfcNxV8hBS-iKiUI/s1600-h/6b+005.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338770302071351826" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBan1EAA1uzgBJQu7bZPLIAA5ApIF6K6BaKx78I07yfoLLWeMlIvJGkq5wUQ4458PHKIDwO280rFFk2DqPIDj1Dq2G2rrLO9a3myP_LSc8eCE9b0gXQXlVGrICqa1MfcNxV8hBS-iKiUI/s400/6b+005.jpg" border="0" /></a> </div><br /><div><span style="font-size:180%;color:#33ccff;">Grupo Ar</span></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><br /></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#ff9900;"><strong>Hoje foi um dia muito produtivo.</strong></span></div><div><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#ff9900;"><strong>Parabéns 6º B.</strong></span></div><div><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;color:#cc33cc;"><strong>Bjos da tia Alê!!!</strong></span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-72394088531741476582009-05-21T17:54:00.000-07:002009-05-21T17:59:35.860-07:00Utilização da agua na navegação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiStoIeQYEdQH4oIOeMTq_KQ6TLnGHUCb-rJ8sBKfvUSOBALZ9LgB2Gr5fV10PxFcXUqBElasmri8VUsUIwRxtPWr2EOryQYNHSO6LzjJ28w07yOcC0jvm7_wjSvAAASL3evHm0Ord60_0/s1600-h/Nova+Imagem.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338446430005561842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiStoIeQYEdQH4oIOeMTq_KQ6TLnGHUCb-rJ8sBKfvUSOBALZ9LgB2Gr5fV10PxFcXUqBElasmri8VUsUIwRxtPWr2EOryQYNHSO6LzjJ28w07yOcC0jvm7_wjSvAAASL3evHm0Ord60_0/s400/Nova+Imagem.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><span style="color:#3366ff;"><br />Nos cruzeiros e barcos de transporte existem muitas e diferentes tarefas no que respeita ao tratamento da água: tratamento de água para beber, tratamento de efluentes, tratamento de água para banhos.<br />Os barcos de grande porte são auto-suficientes na provisão de água potável. Para isso os barcos estão equipados com sistemas de osmose inversa, que prepara água potável da água do mar através da remoção da salinidade. Os barcos podem extrair água salgada fora da zona das 15 milhas.<br />Antes da água do mar chegar à unidade de Osmose Reversa, é desinfetada com cloro e armazenada em tanques. Em seguida o cloro é eliminado de modo a que não haja danificação das membranas que são sensíveis a este químico. Após a passagem pela unidade e consequente remoção dos sais da água do mar, é novamente clorinada e bombeada para tanques de armazenamento, onde é armazenada para utilização posterior.<br />Tanto na cloração como na eliminação do cloro (por exemplo, com sulfito de sódio), os valores da água desejados são determinados através da utilização da tecnologia de medição e controle da ProMinent. As bombas dosadoras e os sistemas de dosagem completos da ProMinent injetam os diferentes químicos necessários.<br />Outra possibilidade de fornecimento de água potável é o armazenamento de água nos portos. Os tanques de água dos navios são cheios com água potável da rede municipal. Neste caso injeta-se cloro proporcionalmente ao volume de água de entrada nos tanques. Isto também poderá ser feito através das bombas dosadoras e sistemas de dosagem completos da ProMinent. Os sistemas de medição e controle da ProMinent controlarão e registarão os valores pretendidos.<br />Além do tratamento da água para beber existem muitas outras tarefas necessárias nos navios:<br />Tratamento dos efluentes<br />Tratamento de água para banhos (piscinas, hidromassagem, sauna, etc)<br />Tratamento de água de processo (para a água de arrefecimento dos propulsores, água das caldeiras, etc)<br />Também nesta área estamos prontos a ir de encontro às vossas necessidades, fornecendo os sistemas de dosagem, medição e controle e dando todo o nosso conhecimento.</span>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-21190526815757779572009-05-21T17:49:00.000-07:002009-05-21T17:53:34.450-07:00Utilização da agua no uso agropecuário<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1YMTzPN-WD-GbgoYzBjJucbsH_MWZ3r9h12dB0az67pJX9f4lsoKBfRMtzsyLQ1iOCIKKju7y5F5PEoyNlIzJJLyigMVCLvuwG6L2ZXDlHQG1QvfXMNz8mIqZIWDEnXVAwr83u7BoyWE/s1600-h/320px-Atardecer_en_la_amazonia_boliviana_%2528R%25C3%25ADo_Yacuma%2529.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338444718806175202" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1YMTzPN-WD-GbgoYzBjJucbsH_MWZ3r9h12dB0az67pJX9f4lsoKBfRMtzsyLQ1iOCIKKju7y5F5PEoyNlIzJJLyigMVCLvuwG6L2ZXDlHQG1QvfXMNz8mIqZIWDEnXVAwr83u7BoyWE/s400/320px-Atardecer_en_la_amazonia_boliviana_%2528R%25C3%25ADo_Yacuma%2529.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#3333ff;"><br />Atividade econômica alguma no mundo se desenvolve sem água. Mas a agricultura é uma das que mais demanda, em volume, os recursos hídricos. A produção de alimentos mundial responde por 70,2% do consumo de água que vem dos mananciais. A seguir, os maiores usos são a produção industrial e o abastecimento humano domiciliar. No Brasil, os índices não são muito diferentes e acompanham a proporção mundial. De acordo com o professor de sistemas de irrigação e drenagem do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB - Universidade de Brasília, Demetrios Christofidis, a agropecuária no Brasil responde por 69% do volume de água retirado dos mananciais. O abastecimento doméstico e a atividade industrial são, na seqüência, os maiores usuários, com 21% e 18%, respectivamente, de volume utilizado. Os dados são de 2002. Essas constatações, presentes nos Cadernos Setoriais dos Recursos Hídricos que o Ministério do Meio Ambiente publicou recentemente, indicam que é preciso conhecer bem como o setor usa a água para gerenciar bem um recurso que não é infinito. A irrigação, por exemplo, segundo dados da ANA - Agência Nacional de Águas de 2005 responde por 69% dos usos. As categorias seguintes, de acordo com estudos da agência que regula o uso da água, são o uso urbano (11%), o abastecimento animal (11%), o uso industrial (7%) e o abastecimento rural (2%). Os percentuais correspondem às vazões efetivamente consumidas. “O futuro da alimentação no mundo virá da irrigação. Cerca de 80% da produção de alimentos virá da agricultura irrigada, um aumento que corresponderá a um acréscimo no consumo de água de apenas 15%”, constata Christofidis. Segundo ele, a agricultura irrigada hoje tem tecnologia para fazer pequenas aplicações de água e para reaproveitar o recurso. O grande vilão, responsável pela destruição dos recursos hídricos, segundo o professor da UnB, é a agricultura de sequeiro, aquela que depende da chuva e promove a abertura de frentes agrícolas. Com o desmatamento para a abertura das frentes, a agricultura de sequeiro torna-se responsável por grande parte da erosão no meio rural. “Sem proteção no solo, os sedimentos são carregados pela chuva, assoreando os rios”, observa Christofidis. Para o agricultor Jairo dos Santos Lousa, representante dos irrigantes no CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos, não há porque crucificar a irrigação. “A produtividade na agricultura irrigada é bem maior e isso deveria ser considerado na hora de planejar políticas públicas para o setor. O arroz de sequeiro, por exemplo, rende 2 toneladas por hectare e o inundado de 8 a 10 toneladas", calcula Lousa. "Os que irrigam no Centro-Oeste produzem até três safras. Se não estão colhendo, estão plantando. Tem sempre trabalho. As agroindústrias, por conta disso, trabalham em até três turnos. Isso é emprego e renda.” Um dos desafios é tornar a irrigação mais eficiente. Hoje, perde-se 35% do que se retira de água dos mananciais na condução do recurso ou ainda na distribuição propriamente dita. A pecuária também demanda grandes quantidade de água, com a manutenção do rebanho, na fase do abate, no preparo agroindustrial dos cortes e na oferta de produtos derivados, tais como leite e ovos. Esse panorama está detalha nos Cadernos Setoriais dos Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente. Os documentos serão distribuídos para prefeituras, conselhos estaduais de recursos hídricos, comitês de bacias hidrográficas e organizações não-governamentais. O objetivo, segundo o diretor do Programa de Estruturação da Secretaria de Recursos Hídricos, Márley Caetano de Mendonça, é ajudar a todos os gestores da água a elaborar seus planos e implementar as diretrizes do plano nacional. Márley acredita que, com a divulgação do material, e a elaboração de planos estaduais de recursos hídricos, o planejamento do uso da água vai se tornar cada vez mais racional. “Se a irrigação não usa técnicas racionais, que leva ao desperdício, tem que ter diagnóstico frio para trabalhar na reversão disso. Para nos ajudar nesse trabalho, temos uma enorme base de dados, que são os cadernos setoriais e também os regionais, diagnóstico do uso da água feito por região hidrográfica.” (Lana Cristina/ Agência Brasil)<br /></span></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-35161100680218273932009-05-21T17:28:00.000-07:002009-05-21T17:39:46.146-07:00Agua e turismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNYCNncIPfR6rW7Vk8qMBpocMPs-SSiLuxRRZI9h0gVKYA5u0SqeKvB9I4X1fMfJhEzXm0RLaSMlFMybr8Jb6CUROaWGreXQ9D7NqfUc9Sy4YIpoB3lSuYHJM5DFAZkFXAZveZINBKlO8/s1600-h/Nova+Imagem.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338441371274762946" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 314px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNYCNncIPfR6rW7Vk8qMBpocMPs-SSiLuxRRZI9h0gVKYA5u0SqeKvB9I4X1fMfJhEzXm0RLaSMlFMybr8Jb6CUROaWGreXQ9D7NqfUc9Sy4YIpoB3lSuYHJM5DFAZkFXAZveZINBKlO8/s400/Nova+Imagem.jpg" border="0" /></a><br /><span style="color:#3333ff;"><br /><div><br />Podemos reconhecer três grandes domínios na superfície do planeta. O maior deles é a talassosfera, a esfera formada pelas águas marinhas. A segunda é a epinosfera, constituída pela terra firme. A terceira é a limnosfera, reunindo os ecossistemas aquáticos continentais superficiais e subterrâneos.Há quem diga que a Terra deveria chamar-se planeta Água, já que 70% da sua superfície é dominada pelos oceanos. Em termos de área, de fato, a água é soberana. Em termos de volume e de massa, porém, as rochas duras e fragmentadas em diversos graus prevalecem. Sob a mais profunda fossa abissal existe rocha de alguma forma.<br />Sabe-se também que a água é de vital importância para os seres vivos, quase todos eles apresentando em seus organismos uma composição semelhante à superfície do planeta: 70% de líquido. E não apenas no corpo a água é vital, senão também que no entorno de cada indivíduo.<br />O ser humano e a águaDesde os primórdios do Homo sapiens e mesmo dos hominídeos, a água cumpre várias funções, além de manter o organismo em equilíbrio. Nas antropossociedades de economia extrativista e de vida nômade, os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais eram fonte de alimento, meio de higiene e via de comunicação. O naturalista alemão Hermann Burmeister, empreendendo uma expedição científica no Brasil do Século 19, escreveu que os índios eram anfíbios, pois adoravam viver na água dos rios.<br />Para as antropossociedades pré-urbanas de economia rural e vida sedentária, a água, além dos usos anteriores, servia também para a irrigação agrícola e dessedentação do gado. Por sua vez, as sociedades históricas viveram em estreita dependência da água, seja drenando seu excesso, seja irrigando os solos áridos para a agropecuária. Basta examinar as civilizações mesopotâmica, egípcia e andina em suas origens.Por mais que os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais fossem usados para a recreação, não se pode falar em seu aproveitamento para o turismo, visto que esta atividade nasce no ocidente, no Século 19.Em O Território do Vazio, um livro que já se tornou clássico, Alain Corbin demonstra que a praia deixou de ser um lugar de desembarque e de pescadores e passou também a ser apreciada pela aristocracia e pela elite intelectual como um território a ser freqüentado para banhos, caminhadas, cavalgadas e temporadas. A praia é criada pelo imaginário europeu no final do Século 18 e merecerá obras literárias de prosa e poesia. Esta atração se estende por todo o Século 19 e chega aos nossos dias.Há, porém, uma diferença significativa entre a maneira de olhar a praia nos Séculos 18, 19 e 20 em comparação ao Século 21. O ponto de encontro entre a talassosfera e a epinosfera foi incorporado à cultura européia como local para tratamento de doenças. Proliferaram as praias medicinais por toda a Europa e o mundo europeizado.No Brasil, havia praias cercadas, com hotéis em que pessoas enfermas se hospedavam para recuperar a saúde. Acreditava- se que o sal e a água fria e limpa lavavam as doenças do corpo e da alma. Também os rios adquiriram este significado no imaginário ocidental. Gilberto Freyre, no intuitivo livro Nordeste, de 1937, analisa a relação da lavoura canavieira com as águas continentais. Diz ele que, na fase do engenho, que perdurou do Século 16 ao final do Século 19, o ser humano aceitou os rios com suas curvas e caprichos, sem macular em demasia suas águas. Nelas, banhavam-se nuas moças brancas e doentes pelo confinamento residencial e pelo uso de roupas inadequadas. As casas, prossegue ele, tinham suas frentes voltadas para os rios, com trapiches por onde desembarcavam seus proprietários e agregados bem como visitantes.Era possível beber de suas águas sem filtração ou fervura, ainda que houvesse uma verdadeira aversão pelas águas paradas das lagoas e dos brejos. O advento da usina e do engenho central movidos a vapor, mudou a relação da agroindústria sucro-alcooleira com os rios. Pouco a pouco, as casas lhes viraram as nádegas, que passaram a despejar nas águas a calda quente e fétida resultante da produção do açúcar e do álcool.<br />As águas e o turismoSó final do Século 19 e princípio do Século 20, as águas, já dessacralizadas pela sociedade industrial, passam a despertar interesse recreativo e turístico. Marcos Polette explica como um rio, uma lagoa e uma praia passam de paraíso a inferno. Primeiramente, aparece um ricaço num ecossistema aquático rústico, habitado, no máximo, por comunidades tradicionais de pescadores. Suas belezas naturais motivam-no a conseguir um terreno por meios lícitos ou ilícitos, onde constrói uma casa para os finais de semana e para os meses de veraneio.O encanto do local leva-o a convidar amigos para passarem fins de semana ou temporadas. Esses também se interessam em adquirir um terreno e construir uma casa. O processo se repete e se multiplica. Os intrusos passam, então, a pleitear do poder público a pavimentação da estrada de acesso para facilitar a viagem. Por ela começam a chegar aqueles que pretendem passar apenas um dia. Para atendê-los, aparecem os construtores de pousadas e de hotéis. Casas mais simples passam a ser construídas. A economia das comunidades tradicionais é desmantelada. Os primitivos moradores são empregados pelos donos de mansões, pela rede hoteleira e pelo comércio ou são expulsos do lugar.<br />Assim, o turismo autofágico acaba subtraindo dos ecossistemas aquáticos marinhos e continentais a beleza que estimulou a sua ocupação. Depois de tornar insuportável o atrativo, os pioneiros ricos saem à procura de outros lugares para iniciar o mesmo processo. Viveram esta trajetória as praias de Tijuca, de Leblon e Ipanema, de Copacabana, de Cabo Frio e Búzios, de Guarapari e arredores, da Bahia e do Nordeste, de um modo geral. O mesmo sucedeu com as lagoas da Região dos Lagos do Estado do Rio e com quase todos os rios.<br />O ecologismo, o turismo e as águasA crise ambiental da atualidade está levando à construção de um novo paradigma ou a uma nova atitude diante da natureza. O ecologismo é que melhor a expressa. Praias, rios e lagoas não são apenas as bordas do mar ou as margens que canalizam um curso d?água ou que encerram uma porção dela. São ecossistemas em que a água, posto que vital, é um dos componentes de um todo complexo incluindo solo, subsolo, estrutura geológica, clima e seres vivos. Como ensina a ecologia, os ecossistemas, por mais generosos que sejam, têm limites. Se estes são infringidos até o ponto de retorno possível, eles tendem a restabelecer o equilíbrio. Caso contrário, é preciso a intervenção humana para restaurá-los.Em resumo, os ecossistemas aquáticos marinhos e continentais são finitos e devem ser respeitados na sua singularidade. Eles não são depósito de lixo e esgoto. Habitam-no plantas, animais e outros organismos indispensáveis à sua saúde.Estamos longe ainda de observar os preceitos do novo paradigma. A maioria das pessoas continua deixando a ética na ponta de um pau, como fez Macunaíma ao deixar a Amazônia, quando colocam os pés numa praia, num rio ou numa lagoa. Diante de nós, vislumbramos dois horizontes. Um deles foi bem descrito por Ignácio de Loyola Brandão no romance Não Verás País Nenhum, com praias cercadas e interditadas para o banho, devido à sua poluição, e com rios e lagoas contaminados e secos. O outro consiste no esforço de mudanças culturais, de proteção aos ecossistemas aquáticos e de restauração dos que foram degradados por um turismo consumista e predatório. </div><br /><div></div><br /><div></span></div><span style="color:#ff0000;">(Texto enviado para o e-mail da professora Alessandra Leal, encminhado pelo professor universitário Arthur Soffiati)<br /></span>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-37232874784603999232009-05-20T05:24:00.001-07:002009-05-20T05:52:25.948-07:00Utilização da agua na geração de energia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAgJKv2mArcydmuPSLI59MKH_wPdNVMyf_O8CzZ_pRMGza4MVHe6C9dGPeLWyThlzL_cHYshMX_Pk7p4DWBd40m3wXvQqPOhj6DIoid4RX4GjeRJ6jLmxW2z4TR_yWi3frCQt6nMM9CEs/s1600-h/imagesCAWDEWX9.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337887860451142194" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 130px; CURSOR: hand; HEIGHT: 92px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAgJKv2mArcydmuPSLI59MKH_wPdNVMyf_O8CzZ_pRMGza4MVHe6C9dGPeLWyThlzL_cHYshMX_Pk7p4DWBd40m3wXvQqPOhj6DIoid4RX4GjeRJ6jLmxW2z4TR_yWi3frCQt6nMM9CEs/s400/imagesCAWDEWX9.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><br /><div><br /><div><span style="color:#3333ff;">A água é um recurso de valor inestimável para a humanidade, participando de praticamente todas as suas atividades, desde a alimentação até a geração de energia. A conscientização da escassez deste recurso e de sua limitada capacidade de renovação transforma, a cada década que passa, a procura por este bem mineral, tornando-se mais acirrada a competitividade entre setores. O crescimento populacional aliado à intensificação das atividades de caráter poluidor tem, em todo mundo, mostrado a ocorrência de problemas relacionados à falta desse recurso, em condições adequadas de quantidade ou de qualidade, para o atendimento das necessidades mais elementares das populações.<br />A natureza finita da fonte renovável "recurso hídrico" contém um aspecto crítico, que deve ser analisado sob a ótica do crescimento populacional. São poucos os outros recursos essenciais à vida, que estão restritos por limites de disponibilidade tão definidos quantos os recursos hídricos. Com a concentração populacional, a disponibilidade média de água renovável por habitante tende a diminuir o que repercute sobre a saúde e os padrões de qualidade de vida. A garantia de acesso à água em <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm04-B7sN8PwHww4_SzV5rDMEjerxM7naNw82tJul6apMxKXBia-Zx1L4Zko56uZqjComobrPHrR2Rc24ZCPtYo_imXiY4SJygHK3-hgVwaJqv5rMBQo-JJnKy42aqemfumgM20KvcfzA/s1600-h/imagesCARFCVYT.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337887314590898882" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 124px; CURSOR: hand; HEIGHT: 83px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm04-B7sN8PwHww4_SzV5rDMEjerxM7naNw82tJul6apMxKXBia-Zx1L4Zko56uZqjComobrPHrR2Rc24ZCPtYo_imXiY4SJygHK3-hgVwaJqv5rMBQo-JJnKy42aqemfumgM20KvcfzA/s400/imagesCARFCVYT.jpg" border="0" /></a>quantidade suficiente e com qualidade adequada vem adquirindo, cada vez mais, contornos estratégicos para a sobrevivência das nações.<br />Entre 1940 e 1990 a população mundial duplicou, passando de 2,3 para 5,3 bilhões de habitantes, com o respectivo consumo de água aumentando de 1.000km3 para 4.000km3. Portanto, neste período, ocorreu a quadruplicação do consumo per capita de água por ano. A constatação prática destas duas tendências, neste fim de século, devido às características finitas do recurso, pressupõe uma remota probabilidade de que nova quadruplicação ocorra no consumo. Segundo as estimativas, o limite superior de água utilizável no globo para consumo situa-se entre 9.000km3 e 14.000km3 (Freitas, 1998). Dentro desta perspectiva, o aumento da população implicará no uso desta reserva, para o consumo e para a melhoria da qualidade de vida proveniente do uso de energia elétrica. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3pmlmiFD_c1u6xLujvK-cI9A5_OxzHj7B0SwOi1gGnakW4UFRD51VoALxwOB18w_x_hNEC69INeq5t1uFhKXis66tGY9PpO6xR19BsqBIiS3NxFRRMS664sfb46MMhzhjTgYnfktDRYk/s1600-h/imagesCAONG2NG.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337886290759270898" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 89px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3pmlmiFD_c1u6xLujvK-cI9A5_OxzHj7B0SwOi1gGnakW4UFRD51VoALxwOB18w_x_hNEC69INeq5t1uFhKXis66tGY9PpO6xR19BsqBIiS3NxFRRMS664sfb46MMhzhjTgYnfktDRYk/s400/imagesCAONG2NG.jpg" border="0" /></a><br />A água total existente no planeta apresenta a seguinte distribuição: 97,5% – água salgada e 2,5% – água doce. Por sua vez, a água doce encontra-se nos seguintes percentuais: 69% em geleiras e neves eternas, 30% de água subterrânea, 0,7% em outras situações, tais como umidade do solo, pantanais e solos congelados, e 0,3% em rios e lagoas (Gleick, 1993). O Brasil, quinto país do mundo em superfície, possui 8% do total de água doce existente no mundo. Diante deste quadro verifica-se que, em nosso país, a fonte de energia mais abundante e de menor custo de geração tem sido de origem hidráulica.<br /><br /></span><span style="color:#3333ff;">As dimensões geográficas, aliadas às condições hídricas do território brasileiro, favoreceram o largo emprego deste potencial para a produção de energia, levando a um maior investimento na implantação de hidrelétricas. </span></div><br /><br /><div><span style="color:#3333ff;">3- Informações Fluviométricas e Pluviométricas para a Geração de Energia Elétrica</span></div><br /><div><span style="color:#3333ff;"></span><br /><span style="color:#3333ff;">Para se elaborar estudos de inventário, projetos e construir reservatórios hidrelétricos se faz necessário um amplo conhecimento do meio ambiente, necessitando-se assim de informações sobre as condições e a evolução dos recursos hídricos. Para tanto, o Brasil possui uma rede hidrológica considerável, com 3.434 estações fluviométricas e 8.625 estações pluviométricas (destas, 1.614 fluviométricas e 2.268 pluviométricas são monitoradas pela ANEEL), possibilitando assim o estudo das águas para sua utilização (ver capítulo sobre Rede Hidrométrica).<br />No Brasil, a rede hidrometerológica ANEEL/MME, de maior importância do setor energético, demanda recursos da ordem de 15 milhões de dólares/ano para operação e gerenciamento, ou seja, 3,6% do montante dos recursos provenientes da Compensação Financeira e Royaties pagos pelas usinas hidrelétricas em operação no país.<br />Especialmente para o setor elétrico, as redes de coletas de informações proporcionam a elaboração de séries históricas que são fundamentais para a elaboração de projetos destinados ao aproveitamento ótimo energético dos cursos d’água, além do fornecimento de importantes subsídios para o estabelecimento de regras operativas para os reservatórios existentes.</span></div><br /><div><span style="color:#3333ff;"></span></div><br /><div><span style="color:#3333ff;">4- O Potencial Hidrelétrico Brasileiro</span></div><br /><div><br /><span style="color:#3333ff;">Os primeiros registros da história da hidreletricidade no Brasil são dos últimos anos do Império, quando o crescimento das exportações do país, principalmente de café e de borracha culminaram com a modernização da infra-estrutura do país, tão necessária à produção e ao transporte de mercadorias.<br />A modernização dos serviços de infra-estrutura abrangiam, também, serviços públicos urbanos como linhas de bondes, água e esgoto, iluminação pública e a produção e distribuição de energia. Com o aumento das atividades industriais e da urbanização, o investimento na área de energia elétrica, ainda muito tímido, passou a ser bastante atrativo.<br />Nos primórdios, há relatos de pequenas usinas com pouca potência destinadas a usos privados em moinhos, serrarias e algumas tecelagens. A grande concentração dessas usinas ocorreu em Minas Gerais, disseminando-se na direção sudeste, até chegar a São Paulo.<br />Em 7 de setembro de 1889, às vésperas da proclamação da República, foi inaugurada a primeira usina hidrelétrica de maior porte destinada ao serviço público. A usina de Marmelo-0, com uma potência instalada de 250 kW, foi construída no rio Paraibuna com o objetivo de fornecer eletricidade para iluminação pública da cidade de Juiz de Fora/MG.<br />O excedente da energia gerada pelas usinas hidrelétricas era aproveitado em pequenas redes de distribuição implantadas por seus proprietários. Estas pequenas redes foram se expandindo pelas regiões vizinhas, chegando a motivar o aumento de potência de muitas usinas.<br />A evolução do parque gerador instalado sempre esteve intimamente atrelada aos ciclos de desenvolvimento nacional. Os períodos de maior crescimento econômico implicavam num aumento da demanda de energia e, conseqüentemente, na ampliação da potência instalada. Igualmente, as épocas recessivas afetaram diretamente o ritmo de implantação de novos empreendimentos.<br />Em síntese, entre 1880 e 1900, o aparecimento de pequenas usinas geradoras deveu-se basicamente à necessidade de fornecimento de energia elétrica para serviços públicos de iluminação e para atividades econômicas como mineração, beneficiamento de produtos agrícolas, fábricas de tecidos e serrarias. Neste mesmo período, a potência instalada aumentou consideravelmente, com o afluxo de recursos financeiros e tecnológicos do exterior para o setor elétrico. Predominando o investimento hidrelétrico, multiplicaram-se as companhias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica nas pequenas localidades. As duas primeiras companhias de eletricidade sob controle de capital estrangeiro, que tiveram importância na evolução do serviço elétrico, são a Light e a AMFORP, instaladas nos dois centros onde nasceu a indústria nacional, São Paulo e Rio de Janeiro.<br />Até a virada do século predominou a geração de energia elétrica através de centrais termelétricas. Em 1901, com a entrada em operação da "Hydroelétrica de Parnahyba" (atual Edgar de Souza), primeira usina hidrelétrica da Companhia Light, este quadro mudou em favor da geração hidrelétrica. No ano de 1907, a Light iniciou a produção de energia elétrica para a cidade do Rio de Janeiro com a entrada em operação da usina hidrelétrica de Fontes no Ribeirão das Lajes, que, em 1909, era uma das maiores usinas do mundo em operação, com uma potência instalada de 24.000 kW.<br />A partir da década de 20, se fez necessária a ampliação do parque gerador no intuito de atender aos constantes aumentos de consumo de energia elétrica demandados pelo desenvolvimento do setor industrial. Durante essa década a capacidade geradora instalada foi duplicada, sendo que em 1920, dos 475,7 MW instalados, cerca de 77,8% já eram de origem hídrica. Na segunda metade da década de 20, as empresas Amforp e Light assumem o controle acionário de maior parte da empresas de energia elétrica atuantes no país. Assim, em 1930, praticamente todas as áreas mais desenvolvidas do país, e também aquelas que apresentaram maiores possibilidades de desenvolvimento, caíram sob o monopólio dessas duas empresas restando, fora de seus alcances, apenas poucas áreas, inexpressivas, tais como os estados das regiões Norte e Nordeste. No interior destes estados continuaram operando numerosas empresas de porte reduzido, muitas mantidas pelas prefeituras, as quais atendiam o pequeno consumo local.<br />A mudança de governo na década de 30, trouxe uma nova forma de administrar os recursos hídricos, que passaram a ser considerados como de interesse nacional. O Estado passa a intervir neste setor diretamente, assumindo o poder concedente dos direitos de uso de qualquer curso ou queda d’água com a assinatura do Código das Águas de 1934, em vigor até os dias atuais. Também neste período foi criado o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), órgão federal responsável pela tarifação, organização, controle das concessionárias, interligação entre as usinas e sistemas elétricos. Ainda na década de 30, os governos federal e estadual passam a ser acionistas e proprietários das empresas geradoras e distribuidoras.<br />Ao final da década de 30, com a deflagração da Segunda Guerra Mundial em 1939, o país passa por uma crise no setor elétrico devido à falta de investimentos estrangeiros e à baixa produção de equipamentos para centrais hidrelétricas. Assim, no período seguinte, de 1939 a 1947, há apenas um registro de ampliação do parque gerador, o de Ribeirão da Lages. O crescimento da capacidade instalada só foi retomada após o término da Grande Guerra.<br />A década de 50 inaugura um longo período caracterizado por empréstimos recebidos do Banco Mundial, que favoreceram a implantação de grandes empreendimentos nacionais e binacionais nas décadas seguintes.<br />Já a década de 60 é marcada pela reformulação dos órgãos federais, pela criação do Ministério das Minas e Energia (MME) e das Centrais Elétricas Brasileiras SA (ELETROBRÁS). O Grupo ELETROBRÁS era formado por quatro empresas controladas de âmbito regional: FURNAS, CHESF, ELETROSUL e ELETRONORTE, e por duas empresas de âmbito estadual LIGHT e ESCELSA. A criação destes órgãos, aliados aos estudos hidroenergéticos desenvolvidos a partir de 1962, consolidou a estruturação do setor elétrico.<br />Acompanhando o crescimento da economia brasileira das últimas décadas, principalmente nos anos 80, os sistemas de geração e transmissão nacional tiveram que crescer muito para atender às novas demandas de energia com a qualidade e a confiabilidade necessárias ao desenvolvimento do país. Na Tabela 4 estão discriminadas as potências instaladas, com as respectivas taxas de crescimento, no período de 1920 a 1998, e a previsão de ampliação, de 1999 até 2008, segundo o Plano Decenal de Expansão 1999/2008 (ELETROBRÁS, 1998).<br />Apesar da elevada participação da fonte hidráulica no sistema elétrico nacional, as enormes distâncias entre os diversos centros de demanda estimularam a geração térmica em áreas isoladas com carência de bons potenciais hidráulicos. Somente a partir da interligação das regiões do país antes isoladas, e devido ao elevado preço internacional do petróleo observado nas décadas de 70 e 80, o crescimento na geração térmica passou a ser cada vez menor, até se tornando negativo em 1984. As condições hídricas favoráveis do território brasileiro, aliadas à indisponibilidade de outras fontes energéticas, como o gás natural, o carvão e derivados do petróleo, levaram a se investir maiores recursos na implantação de usinas hidrelétricas.<br />A capacidade instalada hidrelétrica neste sistema representa 69% do total nacional em operação, dispondo, ainda, de um potencial da ordem de 45 GW, já inventariado, para ser aproveitado.<br />Em termos de geração termelétrica, na região Sul se localizam as usinas a carvão (Jorge Lacerda, Presidente Médici, São Jerônimo, Charqueadas e Figueira), que totalizam 1.387 MW instalados, e usinas a óleo combustível, que totalizam 96 MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste existem usinas térmicas a óleo combustível – 1.441 MW, e a usina nuclear Angra I – 657 MW.<br />A capacidade atual de transferência do sistema de transmissão que interconecta as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste é da ordem de 3.600 MW médios, no sentido Sul/Sudeste e 3.900 MW médios no sentido inverso. Esta interligação permite um intercâmbio de energia com característica marcadamente sazonal, com fluxos na direção Sudeste/Centro-Oeste, durante o período de maio a novembro (período seco, Sistema Sudeste/C.Oeste) e na direção Sul, durante o período de dezembro a abril (período chuvoso, Sistema Sudeste/C.Oeste).<br />· Sistema Interligado Norte/Nordeste - que corresponde aos mercados da região do baixo Tocantins, Belém, área de influência da UHE Tucuruí e toda a região Nordeste, com uma capacidade instalada de 14.716 MW; possui 17 usinas hidrelétricas (14.417 MW – 98%) e 3 usinas termelétricas (299 MW – 2%).<br />A capacidade instalada hidrelétrica representa 24% do total nacional em operação, dispondo, ainda, de um potencial, na região, de cerca de 61 GW, já inventariado, para ser aproveitado, considerando, no caso do Norte, as bacias do Tocantins/Araguaia, Xingu e Tapajós.<br />A capacidade atual de transferência da interligação entre as duas regiões é da ordem de 600 MW médios na direção Norte/Nordeste e 700 MW médios na direção Nordeste/Norte. Esta interligação também permite um intercâmbio de energia com característica marcadamente sazonal, com fluxos de energia na direção Nordeste no primeiro semestre do ano, quando existe abundância de água na bacia do rio Tocantins (UHE Tucuruí) e no sentido inverso, no segundo semestre do ano, quando as vazões do Tocantins se reduzem e o reservatório da UHE Tucuruí apresenta deplecionamento acentuado. Assim, durante o primeiro semestre, a região Nordeste armazena energia nos seus reservatórios, aproveitando os excedentes de água da UHE Tucuruí, que são "transportados" pela interligação na forma de energia elétrica e devolve parte desta energia, da mesma forma, quando existe escassez de água no reservatório da UHE Tucuruí.<br />· Sistemas Isolados – que correspondem a mais de 300 localidades eletricamente isoladas uma das outras, a maioria na região Norte. Dentre elas destacam-se, pelo porte, os sistemas das seguintes capitais estaduais: Boa Vista, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Bahia, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul também apresentam Sistemas Isolados, porém de pequeno porte e com crescimento apenas vegetativo, não exigindo ações de planejamento da expansão por parte das concessionárias locais.<br />Os Sistemas Isolados da região Norte e do Mato Grosso, em função das particularidades e complexidades específicas de cada localidade, são identificados como "Sistemas das Capitais" e "Sistemas do Interior". Nestes últimos, cerca de 50% das localidades tem período de atendimento diário inferior a 24 horas; além disso, os racionamentos, embora em processo de equacionamento, ainda persistem em um montante da ordem de 20% do mercado.<br />A capacidade instalada total nos Sistemas Isolados é de 1.932 MW, em dez/98, dos quais 1.367 MW correspondem a usinas termelétricas e 565 MW a usinas hidrelétricas. Cerca de 85% dos Sistemas Isolados estão na região Norte, que engloba os estados da Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Acre, e tem um parque gerador de 1.907 MW (86% do total dos Sistemas Isolados do país), sendo 1.650 MW instalados nas capitais (1.144 MW em usinas térmicas e 506 MW em hidrelétricas) e 257 MW no interior, dos quais 27 MW em Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH’s e 230 MW em usinas térmicas.<br />Os 14% restantes da capacidade instalada total estão distribuídos pelos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul que, apesar de serem estados atendidos pelos Sistemas Interligados, possuem Sistemas Isolados de pequeno porte, totalizando 295 MW, dos quais 246 MW em usinas térmicas e 49 MW em hidrelétricas (ELETROBRÁS,1998).<br />Na Figura 4, é apresentada de forma gráfica as parcelas representativas da geração hidráulica e térmica para cada um dos sistemas e a representatividade de cada um dos mesmos para sistema elétrico brasileiro.<br /><br />Para operação deste complexo sistema foi necessária a implantação de um sistema de supervisão para coordenação da operação em tempo real. Estudos realizados pelo Grupo Coordenador para Operação Interligada – GCOI, da ELETROBRÁS, levaram à formação do Sistema Nacional de Supervisão e Coordenação da Operação Interligada – SINSC, cujas atividades objetivariam a eficaz operação do sistema elétrico nacional em tempo real. Em 1º de setembro de 1989, sob a coordenação do GCOI, entrou em operação o Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS, em Brasília/DF, para execução das seguintes atividades:</span></div><br /><br /><br /><div><br /><span style="color:#3333ff;">CAPACIDADE INSTALADA – SISTEMAS INTERLIGADOS</span></div><span style="color:#3333ff;"></span><span style="color:#3333ff;"><br /><br /><br /><div><br />1. Consolidação do Programa Diário de Operação, onde são estabelecidos os despachos de carga das usinas, os intercâmbios de energia entre as concessionárias e os desligamentos previstos para o sistema;<br />2. Supervisão da Operação em Tempo Real, que consiste no acompanhamento da operação do sistema e tomada de decisões para correção de condições que diferem das que foram estabelecidas;<br />3. Avaliação da Qualidade da Operação, que consiste na análise do desempenho do sistema e na elaboração de estudos estatísticos da operação.</div><br /><div><br />CAPACIDADE INSTALADA – SISTEMAS ISOLADOS</div><br /><div><br />As atividades do CNOS foram executadas com a participação efetiva de ITAIPU, ELETRONORTE, CHESF, FURNAS, CEMIG, ELETROPAULO, LIGHT, CESP, COPEL, GERASUL e CEEE, empresas integrantes do Sistema Nacional de Supervisão e Coordenação da Operação Interligada - SINSC. Nos mapas 1 e 2 são representadas as concessionárias e a capacidade instalada dos Sistemas Interligados e Isolados, em dezembro de 1998.<br />A combinação de diversos fatores como a riqueza dos recursos hídricos, reservas insuficientes de petróleo, o carvão de baixa qualidade e o baixo custo da geração hidráulica em relação as outras alternativas levaram o país a realizar grandes investimentos na geração hidrelétrica. Na década de 80 foram investidos mais de 72 bilhões de dólares na ampliação da geração hidrelétrica. Com exceção dos Sistemas Isolados, o parque gerador brasileiro pode ser classificado como essencialmente hidrelétrico, onde o suprimento energético é atendido por usinas de grande porte, situadas freqüentemente distantes dos centros consumidores, o que requer constante atualização na política de transmissão de energia a longas distâncias. </div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div>5- Reestruturação do Setor Elétrico</div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div><br />O setor elétrico brasileiro, na década de 80, caracterizava-se pela hegemonia de empresas estatais, pela baixa competitividade, planejamento determinativo da expansão, ampliação da oferta garantida pelo Estado e falta de estímulos à eficiência e à competição, fatores estes que culminaram com tarifas defasadas, obras paralisadas e com a inadimplência setorial generalizada.<br />Esta situação exigia mudanças radicais no setor, uma grande reestruturação para adaptá-lo ao novo modelo setorial que compatibilizasse a privatização do setor, o livre acesso à rede de transmissão por qualquer agente do sistema e as novas formas de comercialização de energia entre as concessionárias.<br />Essas mudanças iniciaram-se em 1988 com a promulgação da nova Constituição da República Federativa do Brasil onde, no artigo 175, é determinado que o Poder Público só poderia outorgar, sob regime de concessão e permissão, o direito de prestação de qualquer serviço público, dentre eles a geração e a distribuição de energia elétrica, através de licitação. A partir desta, uma série de leis foram promulgadas para regulamentação do artigo 175.<br />Para atender a estas mudanças estão em fase de implantação: o Operador Nacional do Sistema (ONS), que será responsável pela coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia nos sistemas interligados e o Mercado Atacadista de Energia (MAE), onde será comercializada livremente toda energia disponível em cada sistema interligado. Com isso, o governo espera garantir o fornecimento de energia com qualidade e confiabilidade, melhorando a eficiência do sistema e a capacidade de autofinanciamento, sem que isso acarrete em um aumento das tarifas dos serviços prestados, devido à implantação de uma maior concorrência do setor. </div><br /><br /><br /><div><br />6- Considerações Finais</div><br /><br /><br /><div><br />As circunstâncias trazidas pela Política Nacional de Recursos Hídricos, conjugadas ao momento de transformação vivido pelo setor elétrico, traduzido pelo ingresso de novos agentes na geração hidrelétrica do país com a conseqüente intervenção em cursos d’água, coloca para o Estado novas dimensões em algumas de suas atribuições enquanto agente responsável pela garantia da qualidade e segurança de obras que, além de estratégicas para o desenvolvimento do país, não podem admitir risco quanto a sua integridade, como é o caso das obras de barramento de um rio.<br />Assim, não há dúvidas de que a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme preconizada na lei, terá reflexos significativos no setor elétrico, exigindo organização, flexibilidade e capacidade de adequação necessárias a bem caracterizar e representar o seu papel no novo contexto, de forma que a incorporação de novos critérios para a tomada de decisão nas metodologias do planejamento da expansão e da operação se verifique sem prejuízo para a política energética nacional.<br />Neste contexto, cresce em importância e atribuições o papel do agente planejador da expansão do parque gerador de energia elétrica no país, uma vez que ao realizar os estudos de médio e longo prazo, fundamentais para a oferta de oportunidades de investimento na expansão do setor, deverá estar apto a oferecer cenários onde não haja riscos ocultos, sejam de ordem estrutural, operacional ou ambiental. Em outras palavras, cada empreendimento e oportunidade sinalizados deverão estar adequadamente associados aos respectivos custos, considerados todos os aspectos inerentes a empreendimentos desta natureza.<br />Logo, é necessário que cada empreendimento autorizado, independente da natureza de seu proprietário, seja projetado dentro dos padrões de segurança tradicionalmente praticados pelo setor elétrico, não sendo aceitáveis riscos próprios, irrelevantes quando o que está em jogo vai além do investimento material e alcança a intangibilidade das questões estratégicas e sobretudo da vida humana.<br />Apesar da predominância da geração hidrelétrica sobre outras fontes alternativas de geração de energia elétrica, característica própria do sistema elétrico brasileiro, a médio prazo, esta situação não deverá ser modificada. A geração de energia elétrica através de centrais térmicas e de novos projetos com fontes alternativas de geração tem aumentado nos últimos anos, favorecida pela atual configuração econômica nacional. Com a entrada maciça do capital privado no setor elétrico, os novos investimentos tendem para a geração térmica devido ao tempo, ao menor período de amortização do capital inicial aplicado, tornando-se fonte atrativa para os investidores. Desta forma cria-se uma polêmica nas perspectivas futuras das fontes energéticas: hídricas, devido à abundância; ou térmica, devido ao retorno do capital a curto prazo. </div><br /><br /><br /><div><br />QUADRO ENERGIA E USO MÚLTIPLO DA ÁGUA.</div><br /><br /><br /><div><br />"É permitido a todos usar de quaisquer águas públicas conformando-se com os regulamentos administrativos"<br />A afirmação está no Código de Águas (1934, Artigo 36), que reúne a legislação sobre a matéria do Direito das Águas e regulamenta o uso das águas públicas como um direito de todos. Baseando-se neste princípio, o gerenciamento dos recursos hídricos tem se utilizado da implantação de reservatórios como uma importante ferramenta para o atendimento dos usos múltiplos das águas e satisfação das necessidades humanas. No entanto, devido ao alto crescimento da demanda de energia elétrica e da água destinada ao abastecimento público, industrial e agrícola, o uso múltiplo das águas provocou o surgimento de conflitos que envolvem aspectos ambientais e operacionais, independentemente da finalidade principal do reservatório.<br />Entre os usos conflitantes dos reservatórios, estão o abastecimento de água, a irrigação, a recreação, a regularização de vazão mínima para o controle da poluição, a navegação e a geração de energia hidrelétrica, onde os benefícios se maximizam com o armazenamento de volumes d'água, que garantam vazões e/ou níveis exigidos pelo uso, e o controle de cheias, que beneficia-se com a criação de volumes vazios, objetivando laminar o volume de água afluente.<br />Estes conflitos seriam de menor importância, se o uso do recurso hídrico fosse mínimo, mas quando ele aproxima-se do máximo, como no caso da geração de energia hidrelétrica, os conflitos de uso podem adquirir grandes proporções (NEMEC, 1986).<br />Como exemplo pode-se citar o controle de cheias. Quando são projetadas as usinas hidrelétricas, não existe uma ocupação das planícies de inundação e os estudos de enchentes visam apenas a proteção da barragem. Porém, com a implantação dos reservatórios hidrelétricos há o amortecimento de pequenas cheias (de maior freqüência), o que proporciona uma falsa sensação de segurança para as populações ribeirinhas. Além disso, este tipo de empreendimento traz um maior desenvolvimento econômico para região que, aliado à falta de uma política de planejamento de urbanização, resulta numa maior ocupação sócio-econômica da planície de inundação e consequentemente em maiores impactos. Apesar dos reservatórios do sistema hidrelétrico brasileiro terem sido projetados somente para geração de energia elétrica, o Código de Águas (1934) estabelece a harmonização com outros usos, através do artigo 143 onde :<br />"Em todos os aproveitamentos de energia hidráulica serão satisfeitas exigências acauteladoras dos interesses gerais :<br />a) da alimentação e das necessidades das populações ribeirinhas;b) da salubridade pública;c) da navegação;d) da irrigação;e ) da proteção contra as inundações;f) da conservação e livre circulação do peixe;g) do escoamento e rejeição das águas.<br />Por isso, a partir de 1977, após grandes enchentes na bacia do rio Grande, que causaram muitos prejuízos às comunidades, inclusive o rompimento das barragens de Euclides da Cunha e Limoeiro, a área de Planejamento da Operação dos sistemas elétricos interligados brasileiros passou a planejar o controle de cheias. Devido a estas novas vazões de restrição de jusante, o setor elétrico passou a planejar a operação de reservatórios com a alocação de volumes vazios, para controle de cheias, denominados volumes de espera.<br />Com a aproximação do século XXI, emerge a preocupação mundial no que se refere ao déficit de água que afligirá a terra no início do próximo milênio. Diante do alerta, o aproveitamento dos recursos hídricos assume uma nova abordagem onde não mais prevalecerão as construções de grandes obras hidráulicas, hoje sujeitas a restrições ambientais. A promulgação da lei 9443, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos no intuito de melhor utilizar este bem público. Para atender às demandas de água crescentes faz-se necessário otimizar a operação dos aproveitamentos em busca de melhorar a eficiência dos diversos usos, bem como intensificar o uso de fontes alternativas de energia economicamente viáveis.</span></div><br /><br /><br /><div><br /><span style="font-size:180%;">7- Bibliografia</span></div><br /><br /><br /><div><br />ANEEL, SRH & IBAMA, 1998. Atlas Hidrológico Brasileiro (CR ROM, versão 1.0), ANEEL, Brasília, DF.<br />ANEEL/ELETROBRÁS/MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – 1997. SIPOT – Sistema de Informação do Potencial Hidrelétrico Brasileiro.<br />BEN, 1998. Balanço Energético Nacional, Ministério das Minas e Energia, Brasília, DF.<br />CÓDIGO DE ÁGUAS, 1934 (Arts 36 e 143). Ministério de Minas e Energia, Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, Brasília, DF.<br />ELETROBRÁS, 1998. Plano Decenal de Expansão 1999-2008 – GCPS-ELETROBRÁS, Rio de Janeiro, RJ.<br />ELETROBRÁS, 1999. Relatório Anual do GTIB – Março de 1999, ELETROBRÁS, Rio de Janeiro, RJ.<br />FREITAS, M. A. V. e COIMBRA R. M., 1998. Perspectivas da Hidrometeorologia no Brasil. In: Tópicos em Hidrometeorologia no Brasil.<br />GLEICK, PETER H 1993. World Fresh Water Resources. In: Water in Crisis: A Guide to the World’s Freschwater Resources.<br />MEMÓRIA DA ELETRICIDADE, 1988. Panorama do setor de energia elétrica no Brasil, Centro da Memória da Eletricidade, Rio de Janeiro, RJ.<br />NEMEC, J.,1986. Hydrological Forecasting. Water Science and Technology Library, Holanda.<br />ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL, 1994. Guía de Prácticas Hidrológicas. OMM, N. 168, Genebra.<br />WORLD ENERGY COUNCIL, 1996. International Energy Annual 1996, EUA.<br />SILVA, ODUVALDO BARROSO DA, 1999. A Política Nacional de Recursos Hídricos e o Setor Elétrico, Rio de Janeiro, RJ.<br />1- Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL . <a href="mailto:cernach@aneel.gov.br">cernach@aneel.gov.br</a></div><br /><br /><br /><div>2- Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL . <a href="mailto:lidia@aneel.gov.br">lidia@aneel.gov.br</a></div><br /><br /><br /><div>3- Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.. <a href="mailto:raquels@aneel.gov.br4">raquels@aneel.gov.br4</a></div><br /><br /><br /><div>- Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS. <a href="mailto:guilhon@eletrobras.gov.br">guilhon@eletrobras.gov.br</a></div><br /><br /><br /><div>5- Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS. <a href="mailto:oduvald@eletrobras.gov.br">oduvald@eletrobras.gov.br</a></div><br /><br /><br /><div>6- Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.. <a href="mailto:mfreitas@aneel.gov.br">mfreitas@aneel.gov.br</a></div></div></div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2234019895513204688.post-80375132466012693122009-05-17T13:33:00.000-07:002009-05-17T13:35:51.292-07:00Conhecimento e prática: o uso doméstico da água<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VTtdwcZ2QDcK63J6aBF0hbN-GZIdpC5nkLlgn2NGKJxVQEa-8zMUFuSTMI75cqs84_Qajl-fgc49q_q78rNZs97dxPOnJ1MtD7s3VF_s6n82JywtcrEy5Mnexsd1rT2H6Rhdiji_D7c/s1600-h/FS74_9.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5336894227783174754" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 126px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VTtdwcZ2QDcK63J6aBF0hbN-GZIdpC5nkLlgn2NGKJxVQEa-8zMUFuSTMI75cqs84_Qajl-fgc49q_q78rNZs97dxPOnJ1MtD7s3VF_s6n82JywtcrEy5Mnexsd1rT2H6Rhdiji_D7c/s400/FS74_9.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#3333ff;">O acesso ao abastecimento</span><span style="color:#3333ff;"> de água potável é vital para a saúde. A água não só é essencial para beber, mas também é necessária para a boa higiene e o saneamento, os quais ajudam a proteger a saúde das famílias e comunidades (</span><a href="http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+71-80/Passo+a+Passo+73/" target="_blank"><span style="color:#3333ff;">Passo a Passo 73</span></a><span style="color:#3333ff;">). A água é um recurso freqüentemente disputado, porque há muitos usuários competindo pelo acesso a ela e porque muitas pessoas não possuem água suficiente para as suas necessidades.<br />Muitas organizações financiam projetos de abastecimento de água que visam resolver o problema do acesso à água. Entretanto, elas nem sempre conseguem os resultados que esperam. Mesmo onde as pessoas têm acesso a um abastecimento básico de água, ainda assim pode haver problemas relacionados com a água. Isto ocorre porque os fatores sociais e culturais influenciam o uso, o controle e a qualidade de água.<br />Foi feita uma pesquisa sobre estes fatores na região de Mosquitia, em Honduras. Usando pesquisas realizadas em casas, grupos focais e a observação, os pesquisadores examinaram o conhecimento, as atitudes e os hábitos das pessoas em relação ao uso doméstico da água. A pesquisa envolveu três grupos étnicos (Garifunas, Miskitos e Mestiços), representando três culturas diferentes, já que a maneira como as pessoas usam água dentro de casa geralmente é influenciada pelos costumes tradicionais. Os líderes comunitários e os alunos de escolas secundárias ajudaram a coletar as informações.<br />As comunidades que participaram do estudo são todas pobres e enfrentam problemas de segurança alimentar durante partes do ano. Embora haja várias fontes de água nesta região, muitas delas estão contaminadas pela erosão do solo, por substâncias químicas usadas na agricultura, pelo esgoto ou por resíduos venenosos. Cada uma das comunidades que participaram da pesquisa possui um abastecimento de água encanada, que traz água diretamente para dentro da casa de muitas famílias. As comunidades também se beneficiaram com os recentes investimentos governamentais e privados cujo objetivo era criar e melhorar a infra-estrutura e o equipamento local para a provisão de cuidados de saúde. Foram produzidos encontros de treinamento, programas de rádio, cartazes e outros materiais didáticos para promover a boa saúde, inclusive a importância de se tratar a água em casa para torná-la segura para beber.<br />Apesar de tudo isso, ainda há altos índices de doenças e mortalidade. Muitas destas doenças estão ligadas à utilização, à gestão e ao tratamento de água em casa.<br />Tratamento de água<br />A pesquisa constatou que todos nas três comunidades têm algum conhecimento sobre a importância da gestão e do tratamento da água para beber (</span><a href="http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+51-60/Passo+a+Passo+51/" target="_blank"><span style="color:#3333ff;">Passo a Passo 51</span></a><span style="color:#3333ff;">). Porém, este conhecimento nem sempre é aplicado. Muitas pessoas não se dão conta de que a água encanada que chega até as casas não é necessariamente segura para beber. Setenta e cinco por cento das famílias garifunas realizam algum tipo de tratamento da água em casa, mas menos da metade das famílias mestiças e miskitas aplicam o seu conhecimento sobre o tratamento de água. Em todos os três grupos, apesar das tradições culturais diferentes, os métodos mais comumente usados para tornar a água adequada para beber são:<br />· ferver<br />· aquecer a água ao sol<br />· colocar cloro. Entretanto, pelo fato de o cloro ser caro, as pessoas nem sempre o usam, a menos que ele seja fornecido gratuitamente pelos postos de saúde.<br />Armazenamento de água em casa<br />Depois de tratada, a água geralmente é armazenada em barris, baldes ou recipientes de plástico. Estes nem sempre têm tampas para cobri-los e protegê-los, o que significa que a água se contamina com pó, mosquitos e moscas. Isto se vê em todas as casas.<br />As pessoas usam vidros ou canecas para mergulhar dentro dos recipientes e pegar água. Com freqüência, muitas pessoas diferentes usam a mesma caneca, e suas mãos entram em contato com a água ao fazerem isto. Como as pessoas geralmente não lavam as mãos, isto pode espalhar germes na água. Muitas vezes, a mesma caneca é usada para pegar água e para beber, sendo reutilizada sem ser lavada. Desta maneira, os germes são transmitidos.<br />Outros hábitos relacionados<br />A falta de higiene e saneamento nas casas e nas comunidades é outro fator importante. Por exemplo:<br />· muitas vezes, os quintais dos fundos estão cheios de lixo doméstico<br />· as latrinas não são limpas com freqüência<br />· joga-se lixo perto de fontes naturais de água<br />· são construídas latrinas perto de rios, e o esgoto de algumas delas vão direto para eles.<br />Geralmente as crianças destas comunidades não usam sapatos. Quando brincam, elas entram em contato com água, rios e lagos, os quais apresentam diferentes níveis de contaminação. As mulheres passam muito tempo lavando roupa nos rios e em locais que tendem a formar poças de água parada, onde as bactérias que causam doenças podem se desenvolver.<br />Lavar as mãos é vital depois de ir ao banheiro e antes de preparar e comer os alimentos, mas, muitas vezes, isto é ignorado. Desta forma, a doença pode ser transmitida para outros membros da família ou comunidade.<br />Conclusão<br />Embora as informações e o conhecimento sobre a água e o saneamento tenham sido transmitidos dentro destas comunidades, isto não levou automaticamente à mudança de hábitos. Não há apoio e reflexão de longo prazo para incentivar os bons hábitos de higiene e o tratamento da água. Todas as comunidades mostraram ter hábitos que poderiam causar danos à qualidade da sua saúde – este problema não se limita a apenas alguns grupos.<br />Oferecer acesso à água potável às comunidades não só requer soluções tecnológicas mais eficazes, mas também requer treinamento, conscientização e organização comunitária. Estes são necessários para garantir que todos os membros da comunidade tenham bons hábitos na utilização e no tratamento da água. Este processo requer apoio prolongado baseado em informações e que respeite as tradições culturais locais e leve em conta as diferentes necessidades dos homens, das mulheres e das crianças.<br />Yudith Contreras Veloso é antropóloga, e este artigo está baseado na pesquisa realizada em 2001 e 2002 para a sua tese sobre “Condições Sanitárias, Diversidade Cultural e</span> Impacto na Saúde”. </div>Alessandra Lealhttp://www.blogger.com/profile/09208956672039937260noreply@blogger.com0